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Enviada em: 04/09/2017

O movimento de Reforma Sanitária nasceu no contexto da luta contra a ditadura, no início da década de 1970. As propostas incluíram a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), que apesar de ser uma referência em saúde pública no mundo, enfrenta muitos desafios no atendimento ao cidadão, principalmente quando se trata de epidemias. Entre os principais problemas estão a falta de infraestrutura e o déficit de médicos. Algumas medidas podem ser tomadas para mudar essa situação.            Considerando as últimas epidemias que o país enfrentou, como Zika e Dengue, é notável a precariedade no sistema de saúde pública dos municípios no que diz respeito a infraestrutura. As notícias veiculadas pelos telejornais retratam a falta de salubridade nas unidades de pronto atendimento, tais como a falta de equipamentos, a falta de remédios e o descaso com os pacientes que em muitos casos são atendidos nos corredores sentados no chão devido a ausência de macas e cadeiras.            Além dos problemas citados, a falta de médicos é notória, o que complica ainda mais a questão do atendimento nas UPA's. Os baixos salários e as condições precárias do local de trabalho diminuem significativamente o número de profissionais interessados em atuar na área da saúde pública. Além disso, os que aceitam trabalhar sob essas condições reclamam de não possuir equipamentos necessários para um bom atendimento, como medidores de pressão, medicamentos e máquinas de ultrassom e raio x ,por exemplo.     Para mudar essa situação o governo precisa mudar a gestão da saúde pública no Brasil e investir mais em infraestrutura, equipamentos e medicamentos. Além disso, o governo precisa dar uma condição apropriada de trabalho para os médicos e demais profissionais da saúde, como aumento do salário e condições adequadas de trabalho. Outrossim, os municípios poderiam investir em saúde preventiva, com atendimento em praças e parques, com o propósito de diminuir o número de pessoas que procuram os postos de saúde.