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Enviada em: 07/05/2017

A hipótese de surgimento do Aedes aegypti no Brasil foi à introdução por navios negreiros oriundos da África. Desde aquele tempo, mas principalmente no verão, época em que os fatores climáticos favorecem a disseminação do mosquito, o transmissor de doenças como a dengue, febre amarela e as atuais febre chikungunya e zika vírus, causa epidemias letais e é um dos maiores desafios sociopolíticos do século XXI.        É evidente, a responsabilidade da população na disseminação desse vetor, pelo fato do descuido com a água parada em suas residências ser o principal fator para a propagação das doenças. Por outro lado, o poder público direciona-se de maneira ineficaz para a solução do problema. Isto é, inicia o combate ao mosquito apenas no verão ignorando o fato de que os ovos podem ficar latentes durante todo o ano. Assim como, nem todos os municípios possuem equipes de profissionais capacitados para lidar com a epidemia e promover campanhas educativas, o problema vai se agravando cada vez mais.      Em virtude disso, há um caos na saúde pública do país em épocas de chuva e temperaturas elevadas. O Aedes aegypti se dissemina rapidamente, gerando um crescente número de doentes por suas diversas variedades de doenças e causando muitos óbitos. Atualmente, uma possível consequência da infecção pelo zika vírus preocupa a Organização Mundial de Saúde e toda sociedade, a microcefalia em bebês, patologia que gera diversos problemas neurológicos a criança.       Tendo em vista a ampla abrangência da problemática, são necessários esforços multifuncionais entre o Estado, sociedade e a mídia para vencer esse desafio. Portanto, é dever dos cidadãos combater, fiscalizar e denunciar possíveis criadouros. Cabe ao poder público promover a interação entre ciência e tecnologia para novas diretrizes de enfrentamento, como o investimento na pesquisa de mosquitos geneticamente modificados e a distribuição em postos de saúde de repelentes. E a mídia cumprir o seu papel de conscientização social por meio de informes publicitários e campanhas educativas. Só assim obteremos perspectivas de pôr fim a essa epidemia.