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Enviada em: 27/06/2017

As questões referentes à saúde pública têm sido alvo de diversos debates no Brasil nos últimos anos, sobretudo quando relacionadas às epidemias que assolam a população.Nesse sentido, nota-se que esse problema contradiz o que está presente na Carta Magna do país, uma vez que a constituição determina ,claramente, a inviolabilidade do direito ao acesso à saúde de qualidade.Desse forma, esse imbróglio revela um cenário desafiador seja a partir do reflexo social, seja pela ausência de políticas que organizem os atendimentos melhorando os serviços de saúde destinados à sociedade.      Mormente, para compreender esse revés, que tanto aflige a sociedade, basta analisá-lo por meio de um prisma estritamente social e geográfico.A região sudeste, aquela que apresenta os melhores aparelhos urbanos do país, é uma das que mais sofre com a falta de chuvas aumentando, assim, o armazenamento de água e, portanto, os criadouros de organismos patogênicos, como o Aedes Aegypti, já que esses necessitam de água parada para se desenvolverem.Comprova-se isso por meio de pesquisas, desenvolvidas pelo Ministério Da Saúde, que mostram a região sudeste com mais de 145.000 casos de microcefalia.      Só possui a capacidade de compreender o presente, quem souber analisar, de maneira produtiva, o passado.A revolta da vacina, projeto de "modernização" ocorrida no Rio de Janeiro em 1914, resultou diretamente da falta de conscientização da população e da ignorância dessas pessoas em não verem a importância da vacina para a melhoria da saúde pública.Mesmo após tanto tempo, pode-se afirmar que o medo e/ou a falta de entendimento da população continua, ainda, enraizada na sociedade.Ratifica-se tal ideia quando vemos, através de pesquisas, também, do Ministério Da Saúde, que grande percentual da população nem, sequer, aceitam terem suas casas "invadidas" por agentes de saúde.Assim, é fundamental a aplicação de esforços, por parte dos governantes, para reduzir esse problema, que atravessa gerações.        Destarte, diante dos fatos supracitados, conclui-se que é necessário, inicialmente, a apresentação de palestras com especialistas em escolas conscientizando a população sobre os riscos de deixar água parada e quais as medidas que devem ser tomadas para acabar com os criadouros de espécies patogênicas.Ademais, a criação de propagandas destinadas , também, à população mostrando-os a importância de remover pneus, jarros e qualquer objeto que serve para acumular água, faz-se necessária.Sendo relevante, ainda, a formação de políticas públicas que organizem o atendimento à saúde melhorando os serviços designados à população.