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Enviada em: 05/07/2017

No século XIV, a Europa sofreu com uma das maiores epidemias mundiais, ocasionado pela proliferação de pulgas e roedores, a Peste Negra ceifou milhares de vidas na antiguidade. Na atualidade, a sociedade sofre com as novas mutações virais, tendo como vetores de propagação, animais indicadores de ausência de higiene no local, aumentando a preocupação no campo científico de uma nova epidemia.     O clima brasileiro favorece o surgimento de doenças, muitas vezes relacionadas com questões de saneamento básico e conscientização popular. Regiões, como norte e nordeste, são as mais afetadas com a transmissão através de insetos – como dengue e malária -, em virtude dos inúmeros locais com água parada – servindo como criador -,o calor intenso e o descaso populacional em ter medidas preventivas para conter a reprodução e a proliferação de tais animais. Já em regiões como sudeste, o grande contingente populacional acarreta em uma maior quantidade de resíduos, que muitas vezes, ficam dispersos pelas ruas obstruindo a passagem de água. Outrossim, com as enchentes, as pessoas ficam em contato direto com água contaminada de lixos e dejetos de roedores, ocasionando infecções e leptospirose – doença contraída através da urina de ratos. Consequentemente, o sistema de saúde brasileiro sofre com superlotações de doenças que poderiam ser evitadas.     O problema não está na incapacidade em tratá-las, mas sim, na inconsequência social em seguir medidas simples – como não deixar água parada ou lixos nas ruas – promovidas pelo Estado. Nesses casos, o direito à saúde está sendo violado pelos próprios cidadãos, postergando a melhoria do sistema e impedindo que tratamentos posteriores sejam ineficazes, em virtude da contaminação do ambiente em que reside e, na maioria das vezes, a automedicação – trazendo consigo novas mutações de doenças conhecidas. De tal maneira, a irresponsabilidade acarreta epidemias – como ebola na África e a microcefalia no Brasil – que além de matar um grande número de pessoas em pouco tempo, deixam sequelas para toda vida e cicatrizes na sociedade que poderiam ser evitadas.      Através da conscientização, da informação e do respeito para com o próximo, diversa doenças poderão ser impedidas. Nas escolas, são fundamentais aulas didáticas sobre a prevenção e o cuidado no dia a dia, buscando agregar conhecimento aos mais jovens. É imprescindível a contratação de mais agentes de saúde que fiscalizem e informem as pessoas de áreas centrais e periféricas, sendo pagos com valores derivados de multas aplicadas para quem descumprir com a ordem sanitária. Além de programas midiáticos que incitem a população a participar de campanhas contra a automedicação e a aderir na responsabilidade social em cuidar do meio em que reside.