Materiais:
Enviada em: 23/07/2017

Não são poucos os fatores envolvidos na discussão acerca dos desafios da saúde pública no Brasil.A industrialização do século XX em conjunto com a desordenada urbanização colaboraram para o aumento da circulação de doenças no país.Dessa forma,apesar dos avanços, os mecanismos de controle de epidemias ainda não são satisfatórios.Logo,compreender os aspectos que colaboram para esse cenário é crucial para alcançar melhorias.   Em primeiro lugar,é preciso destacar que o principal papel é do indivíduo.Pequenos atos como a separação do lixo e cuidados em ambientes de casa, a fim de evitar reservatório de mosquitos vetores,são fundamentais.Entretanto,há falta de conscientização da população para realização de tais práticas, o que colabora para maiores riscos de contaminações.Desse modo, a ausência de cidadania contribui para a maior ocorrência de epidemias.  Desdobra-se dessa questão,uma outra,também indispensável à compreensão do problema: a alta desigualdade social do país. Na Revolta da Vacina de 1904, a população mais pobre resistia a receber a vacinação devido o desconhecimento de seus efeitos.De forma parecida, essa falta de cuidados com os mais carentes mantém-se atualmente.Basta observar a falta de saneamento básico em comunidades e de gestão eficiente nos hospitais públicos, o que colabora para maiores casos de doentes.Com isso,os mais pobres são os que mais sofrem os efeitos do déficit da saúde.   Nesse sentido,ficam evidentes,portanto,os elementos que colaboram para o atual quadro negativo do país.Cabe ao Ministério da Saúde investir em campanhas aonde ocorra a fiscalização de residências, para que possíveis focos de mosquitos sejam eliminados.É imprescindível,também,que a mídia através de propagandas, esclareça para a população a importância de cuidados para prevenção de epidemias.É válido,inclusive,que o Setor Executivo forneça saneamento básico e melhor gestão de hospitais públicos.Só assim,será possível uma melhora no quadro de saúde do país.