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Enviada em: 28/07/2017

A nação brasileira tem vivido uma situação de calamidade pública e o mosquito Aedes aegypti é o causador de grande parte desse problema. Segundo o ministério da Saúde, o ano de 2016 foi o segundo maior em número de casos de dengue desde 1990, quando foram iniciados os registros. A princípio, a população se preocupava apenas com os surtos de dengue, mas, com o passar do tempo, os casos de zika, chikungunya e febre amarela foram crescendo cada vez mais. O problema é ainda maior quando, diante de tal situação, a população ainda continua não tomando medidas preventivas para mudar esse quadro.     Em primeiro lugar, é importante analisar o comportamento da sociedade. A falta de preocupação por parte dos cidadãos em relação à prevenção de doenças causadas pelo Aedes aegypti é facilmente detectada. Em muitas residências há inúmeros focos de proliferação do mosquito, como por exemplo: pneus velhos guardados de maneira incorreta, garrafas e caixas d'água abertas e vasos de planta com acúmulo de água parada. Ademais, outro fator que contribui para o aumento dos focos de proliferação é o crescimento desordenado das cidades, uma vez que não há a instalação de meios adequados de descarte do lixo.     Além disso, o Governo, na mesma problemática, também tem responsabilidade. Em diversas cidades há insuficiência de agentes de saúde que possam instruir a população a como lidar com as epidemias. Outro problema vigente é a falta de intervenção governamental em áreas que detém seu maior número de habitantes em lugares ribeirinhos, visto que esse ambiente é muito mais propício à reprodução do mosquito, deveria haver maior cuidado.     Fica claro, portanto, que medidas fazem-se urgentes. O Governo deve, juntamente com a mídia, difundir campanhas que alertem a população à importância do combate ao Aedes aegypti. Além disso, ONGs podem realizar projetos que ensinem os brasileiros a como cuidar do seus quintais, mostrando como devem ser tratados as situações que possam servir de focos de reprodução do mosquito. Por fim, o Ministério da Saúde, em conjunto com os governos locais, pode trabalhar com a implantação de mais agentes de saúde e a distribuição gratuita de repelentes, não se esquecendo, jamais, das populações ribeirinhas. Epidemias podem comprometer a força de trabalho de um município, um estado e um país e devem, portanto, ser combatidas.