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Enviada em: 21/09/2017

Na contemporaneidade, tem-se discutido acercas das epidemias no Brasil. Dessa forma, percebe-se que o direito a saúde assegurado pela Constituição de 1988 não faz parte da realidade de todos os cidadãos. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados: a escassez de investimentos em pesquisa na área médica e a superlotação de hospitais em épocas de epidemias.   Em primeira análise, cabe pontuar que a má gestão de recursos públicos dificulta o desenvolvimento de pesquisas médicas para prevenção e tratamento de doenças, uma vez que o desvio de verbas consiste no fator limitante para o avanço do estudo. Por conseguinte, esses microrganismos nocivos a vida humana possuem alta taxa de variabilidade genética e adaptação, tornando o processo de erradicação mais complexo sem recursos necessários, como a vacina e medicamentos.   Além disso, convém frisar que, segundo o Hospital da Puc Campinas, epidemias fazem a procura por atendimentos aumentarem em até 40%, em virtude da grande incidência de sintomas na população. Como resultado da pouca eficiência na eliminação do agente etiológico, cidadãos encontram-se dependentes de hospitais, muitas vezes, superlotados e sem profissionais o suficiente para atendê-los, os quais podem chegar a óbito.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É imprescindível que a Receita Federal direcione um maior valor de tributos para o Ministério da Saúde, a fim de investir em equipamentos e profissionais para a realização de pesquisas do setor biomédico, tendo em vista o desenvolvimento de métodos paliativos para doenças de elevada ocorrência no território brasileiro. Outrossim, como disse o filósofo Immanuel Kant, "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". Assim sendo, também é essencial que o Governo Federal invista em campanhas de prevenção e promoção da saúde tanto em meios físicos como virtuais, com o propósito de alcançar toda a população do país e minimizar o número e casos dessas patologias.