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Enviada em: 10/09/2017

Quando o conceito de saúde se aplicará efetivamente para os brasileiros?       No final do século XIX, descobriu-se que as bactérias eram causadores das epidemias, a impressão que se tem hoje é que a era bacteriológica deu lugar à era virológica. Nessa perspectiva, torna-se fundamental compreender os desafios que a saúde pública brasileira enfrenta e qual o papel do Estado e do cidadão para lidar com as atuais epidemias.         Em uma primeira abordagem, cabe ressaltar que a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) foi de grande valia no setor da saúde, porém, hoje, sabe-se que esse sistema não funciona essencialmente conforme seus princípios. O mais preocupante, contudo, é contatar que, um dos seus principais problemas é a falha na atenção básica o que provoca a sobrecarga das unidades de média e alta complexidade. Como se vê, a implementação de modelos centrados em hospitais e em consultas médicas vem resultando, historicamente, na assistência baseada em ações curativas, desencadeadas apenas quando a doença já está instalada.       Outro ponto, que precisa de olhar atento, é o fato de que o cidadão deve ter a capacidade de autocuidado, por exemplo, no caso das atuais epidemias transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti , ele tem o dever de cuidar do seu quintal fazendo com que a água não se acumule. Convém, é claro, perceber que a administração pública também tem a obrigação de disciplinar as ações de vigilância. Assim, fica claro a promoção da saúde ocorre quando asseguradas as condições para vida digna dos cidadãos.         É determinante, então, para desconstrução desse cenário que o Estado promova ações, como a garantia de implementação de políticas públicas como medidas de vigilância epidemiológicas, saneamento básico, vigilância sanitária, entre outras medicas voltadas para a qualidade de vida, para que se possa garantir o estado de bem-estar completo. Além disso, deve-se investir e, em uma educação voltada para adoção de estilos de vida saudáveis e na produção de um ambiente saudável, a fim de favorecer o processo de conscientização quanto ao direito à saúde.