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Enviada em: 11/09/2017

Epidemias no Brasil não são somente um problema atual, visto que no início do século XIX, no Rio de Janeiro, a varíola se tornou epidêmica, fazendo com que as autoridades da época tomassem uma providência: vacinação obrigatória, porém a campanha foi mal administrada e acabou ocasionando a chamada Revolta da Vacina. Na atualidade, as epidemias ainda são problemas para a saúde pública no Brasil. Sendo assim, torna-se essencial a tomada de medidas que resolvam definitivamente o assunto.    Em primeira análise, cabe pontuar que epidemias são uma adversidade para a saúde pública, haja vista que podem causar a morte de populações em massa e trazer outros problemas, como crise econômica, devido a elevados índices de gastos na saúde. Outro contratempo das epidemias é o direito a uma saúde de qualidade que pode ser violado por conta das desigualdades sociais existentes no Brasil, onde pessoas sem condições financeiras para tratar as doenças acabam sofrendo mais, pois o Sistema Único de Saúde, um serviço público, não está sendo suficiente para lidar com a grande demanda de doentes. Desse modo, um direito fundamental à vida é retirado do brasileiro.     Ademais, muitos problemas contribuem para os déficit no serviço de saúde e o consequente aumento das epidemias. Em primeiro lugar existe uma má gestão dos serviços básicos de saúde, onde faltam médicos, aparelhos, vacinas e até hospitais em diversos lugares. Dados da Organização Mundial de Saúde criou um ranking dos diversos sistemas de saúde do mundo e SUS do Brasil ficou em 125°lugar, atrás de alguns países mais pobres do mundo. Não obstante, existe a falta de investimentos do Ministério da Saúde em campanhas de prevenção que seriam capazes de amenizar o número de pacientes nos hospitais infectados por dengue, por exemplo.     Portanto, medidas são necessárias para resolver o problema. É imprescindível que o Governo de cada estado e município invistam capital para a melhoria do sistema público de saúde no Brasil, de modo a suprir essa necessidade básica, somando-se a isso, o Ministério Público deve fiscalizar essas ações a fim de não haver corrupções. Além disso, o Ministério da Saúde deve investir em programas de prevenção contra epidemias, administrando palestras em escolas e universidades e fazendo propagandas nas mídias, ensinando como eliminar o agente causador das doenças. Outro fator importante é a ajuda da comunidade em fazer sua parte no combate as doenças epidêmicas, pesquisar como combater, permitir a fiscalização em suas residências, e denunciar focos dos vetores, em casos de doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. Desse modo, será possível atenuar, e até erradicar, diversas epidemias que destroem milhões de vidas no Brasil.