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Enviada em: 15/09/2017

Dengue. Chikungunya. Microcêfalia. Essas são algumas epidemias que vêm atingindo a população nos últimos anos. Diante a persistência desse quadro de surtos espalhados pelas regiões brasileiras, torna-se necessário questionar a ausência de medidas profiláticas e a falta de cooperação de muitos cidadãos na luta contra certas doenças infecciosas.  Primeiramente, não há como negar que, a superlotação dos postos de saúde impede o acompanhamento do paciente. Após o inicio crise econômica, em 2013, muitas pessoas começaram a abandonar os planos de saúde, para utilizar o SUS. No entanto, graças a falta de infraestrutura unida com a baixa quantidade de profissionais, nem sempre o atendimento é feito no momento que a pessoa está sentindo os primeiros sintomas. Consequentemente, essa chega a um nível da doença, no qual é impossível impedir seu avanço. Além da falta de consultas regulares, um surto como a dengue, por exemplo, tem como uma das principais causas e inconsequência e egoismo de vários tupiniquins. Deixar caixas d'água abertas, lotes com pneus e vasos expostos à chuva, piscinas sem a devida cobertura: esses são alguns exemplos de atitudes que corroboram com a proliferação do mosquito e que, portanto, aumentam o índice de casos da doença. Só em agosto desse ano, na Paraiba, a OMS registrou mais de 2800 de denúncias de pontos criadouros do Aedes Aegypti em domicílios. Dito isso, é inegável que poderia haver muito menos vítimas com o auxilio adequado de um médico e o maior cuidado de alguns habitantes. Sendo assim, é necessário que o Estado aumente os investimentos para a área da saúde e educação, este para a criação de novas universidades de medicina, para que a longo prazo, haja mais profissionais da área, e aquele para melhor da infraestrutura dos postos de saúde. Além disso, a população deve exigir do legislativo, leis que multem aqueles que colaborarem com o surgimento de mosquito em suas residências.