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Enviada em: 20/09/2017

Zika, dengue e chikungunya, essas são algumas doenças, que em virtude da proliferação elevada de mosquitos Aedes Aegypti atingiram índices epidêmicos, forçando diversos estados brasileiros a declararem estado de emergência. Frente a isso, muito se tem discutido sobre as possíveis medidas para lidar com os agravos causados por esse mosquito no Brasil. Há aqueles que julgam mais importante um maior comprometimento do Estado, e outros que consideram de maior relevância a adesão social ao embate contra o Aedes. Em uma análise aprofundada da situação, observa-se que a participação da sociedade é fundamental na luta contra esse mosquito e, portanto, deve ser estimulada.   Ademais, há quem considere que o governo não realiza esforços para lidar com a epidemia do mosquito da dengue, uma vez que consideram as medidas adotadas pelo país, como, os carros fumacês, de cunho paliativo e pouco eficazes na erradicação do Aedes, possibilitando, dessa forma, a livre proliferação desse vetor. Entretanto, há de se considerar que o governo brasileiro tem investido em  diversas alternativas para a erradicação do mosquito, prova disso é o fornecimento de fundos para pesquisa científicas que visem combater o Aedes e o fortalecimento de medidas para o  controle epidemiológico dessa espécie, atitudes consideradas pela comunidade cientifica como eficientes.   Todavia, mesmo com todos os investimentos da União, observa-se um aumento no número de organismos do gênero Aedes. Sabe-se que esse vetor depende de focos de água estagnada para que se desenvolva durante seus estágios iniciais de desenvolvimento, condição  fornecida por diversas residências brasileiras que, devido ao descaso de seus habitantes, disponibilizam um nicho ideal para o desenvolvimento do mosquito como, por exemplo, caixas de água destampadas e vasos de planta, servindo como foco para esse vetor. Evidenciando, dessa maneira, que a falta de adesão pública às campanhas sociais de combate ao mosquito da dengue é o principal responsável por tal situação.  Torna-se evidente, portanto, que a adesão da sociedade brasileira é imprescindível para o combate dessas epidemias e deve ser estimulado. Cabe às ONGs, voltadas para questões ambientais, promoverem campanhas sociais com a participação de biólogos e agentes da vigilância epidemiológica, visando reforçar na população a importância de combater o Aedes. Concebe ao Ministério da Educação implementar nas aulas de biologia, debates sobre o descaso da sociedade com o combate ao mosquito da dengue, fitando socializar nos jovens a necessidade de tomar medidas contra essa situação. Além disso, compete à Mídia, por meio de programas e campanhas publicitárias, estimular a adesão social ao combate dos criadores desse vetor, visando reduzir o atual quadro epidemiológico.