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Enviada em: 27/09/2017

Indubitavelmente, há, no Brasil, uma crise na saúde pública. É inquestionável a possibilidade de combater tal desafio. Para que isso ocorra, faz-se necessário compreender a importância da sociedade na diminuição da maior epidemia. Além disso, é importante analisar a falta de investimentos nessa área.   Em 1955, o vetor da dengue foi erradicado, mas o relaxamento das medidas de prevenção permitiu o seu retorno. Diante disso, a maior epidemia considerada desde os anos 80 está a cada dia mais presente entre a população brasileira. Portanto, o principal fator para a diminuição da propagação desse vírus é a colaboração dos cidadãos na precaução, como combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.   Somado a isso, o Brasil é considerado pelo ranking mundial como a sexta maior economia do mundo, porém como está sendo divulgado, tanto na imprensa quanto no Ministério Público Federal e Estadual, casos de irregularidades e corrupção em investimentos destinados à melhorias na saúde pública. Além disso, é notório o desafio diário da população brasileira ao enfrentar superlotações, ausência de médicos e falta de estrutura física em hospitais, esse caos não deveria ocorrer, visto que é direito de todos os cidadãos uma saúde de qualidade como prevista na Constituição Federal de 1998.    Logo, explicita-se a necessidade de campanhas governamentais, focadas em apelos à população para eliminar os criadouros domésticos do inseto transmissor da maior epidemia no cenário atual. Para que isso ocorra, o poder Legislativo deve, por meio de uma Lei, incluir no currículo do Ensino Médio, uma matéria que promova debates e reflexões sobre a importância da prevenção das doenças. Ademais, uma fiscalização mais severa no dinheiro público paralelamente a um investimento mais significativo por parte do Estado na área da saúde, com o objetivo de, a longo prazo, minimizar os reflexos causados na população de uma saúde precária.