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Enviada em: 10/10/2017

Na conjuntura social atual, nota-se que a população e o governo brasileiro têm dificuldades em lidar com as diversas epidemias que assolam o país. Um dos maiores ativistas do século XX, Mahatma Gandhi, escreveu que "a saúde é o resultado não só de nossos atos como também de nossos pensamentos". Essa frase está relacionada, intrinsecamente, com essa problemática, pois é evidente que a falta de reflexão sobre as diversas epidemias no Brasil é o reflexo da ineficiência do estado na precaução migratória e a lentidão do Sistema Único de Saúde (SUS) diante da formulação de ações efetivas na prevenção e no tratamento de doenças. Além disso, há uma constante relutância da própria população em aderir aos mecanismos de combate a essas doenças.         Segundo um artigo publicado em 2014 pelos pesquisadores do Centro de Biologia da UFMG, as principais doenças epidêmicas brasileiras-como, a Malária e a Dengue- são de origem estrangeira, isto é, devido a uma constante imigração, os agentes etiológicos dessas doenças encontram um clima perfeito para proliferarem. A partir desse artigo, é inquestionável que a falta de uma política de controle migratório propicia o aparecimento de várias doenças vindas das mais diversas regiões. Nesse mesmo artigo, esses pesquisadores afirmaram que, no Estado de Minas Gerais, 73% dos municípios têm campanhas de prevenção para essas doenças, entretanto, em média, apenas, 47% da população desses locais participa, efetivamente, dessas campanhas. Devido a isso, essa realidade retrata o descaso e o descuido da população em aceitar medidas profiláticas no combate a essas enfermidades.       Em segunda instância, a Constituição Federal de 1988, atrelada a movimentos sociais em prol da Revolução Sanitária, instituiu o SUS como o principal pilar na defesa da saúde pública. Entretanto, devido à burocracia, nos dias de hoje, esse sistema tem sua eficácia muito questionada. Essa realidade dificulta o tratamento de diversas doenças que levam vários pacientes a desenvolverem algum tipo de incapacidade física ou metal, e em casos mais extremos, podem levar à morte.         Em virtude do que foi mencionado, fica claro que para solucionar as questões referentes à em lidar com as epidemias no Brasil, é preciso promover uma parceria entre a União e Ministério das Relações Exteriores com o intuito de promover uma maior reflexão sobre essas enfermidades. Portanto, cabe ao primeiro ampliar a capacidade clínica e medicinal do SUS, por meio de um maior investimento, em capital, para esse órgão, a fim de organizar o atendimento e ampliar os serviços ofertados à população. Já o segundo cabe promover um maior controle migratório, por intermédio de acompanhamentos médicos, como exames de sangue, urina e fezes, com o propósito de evitar o aparecimento de novas doenças. Afinal, Gandhi, através de muita reflexão, conseguiu ter uma vida saudável.