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Enviada em: 26/10/2017

Em meados do século XVI, portugueses com varíola contaminaram centenas de índios brasileiros, tornando a doença a primeira epidemia no Brasil. Atualmente, os arbovírus, transmitidos pelo aedes aegypti, são o principal desafio da saúde pública, precisando-se, então, ser combatidos não apenas por investimentos governamentais como também pela conscientização individual.         Primeiramente, se faz necessário perceber a prevenção como meio de melhorar a saúde no país. No entanto, as campanhas e investimentos políticos estão sempre dirigidos a tratar os efeitos e não as causas, sendo assim, construção de novos hospitais em detrimento de saneamento básico, é uma evidência desse fato. Segundo o Ministério da Saúde, entre janeiro e abril de 2015, o Brasil registrou 745,9 mil casos de dengue. Nesse contexto, observa-se a ineficiência no combate aos surtos.       Além disso, a má qualidade educacional do indivíduo retarda a erradicação das pestilências, devido a falta de entendimento sobre meios para melhoria da qualidade de vida , pois segundo o político e ativista social Nelson Mandela, a educação é a melhor arma que se pode usar para mudar o mundo. Por outro lado, muitos mitos relacionados aos efeitos das vacinas surgiram nos últimos anos, prejudicando, assim, os mal informados.       Portanto, medidas necessitam ser tomadas para se ter uma boa saúde pública. Nesse sentido, o Ministério da educação deve investir amplamente na educação da sociedade e pontualmente na desmistificação de notícias falsas relacionadas a prevenção de doenças, por meio de campanhas midiáticas na TV aberta, levando informação a todo o país. O Ministério da Saúde, por sua vez, deve investir em prevenção epidemiológica, tornando o saneamento básico uma prioridade no destino da verba pública. Ademais, a sociedade deve se conscientizar realizando medidas profiláticas em suas residências. Assim, em médio prazo, o Brasil irá lidar de forma eficiente com doenças, evitando que se tornem epidêmicas.