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Enviada em: 31/10/2017

Para Jaques Bossuet, a saúde depende mais das precauções que dos médicos. Nesse sentido, é indubitável que cabe não só ao governo como também à população combater o grande número de doenças epidemiológicas no Brasil.     Mormente, o Governo não se atentou que as causas das epidemias são: demográfico, pois no nordeste onde tem mais reservatórios de água, devido a seca, os maiores criadouros de mosquitos da dengue são os sistemas de águas, diferentemente do sudeste, onde tem maior densidade demográfica, que tem mais criadouros nas residências; social, uma vez que, locais sem sistema de esgoto são potenciais focos; e político, já que não direciona os mecanismos mais eficientes para cada região. Não obstante, há de se lembrar das doenças reemergentes, como: malária, febre amarela, hepatites, AIDS, as quais também há uma deficiência no controle, e programas de prevenção.   Aliado ao Governo, que não previne, a população também uma parcela de responsabilidade, pois as pessoas têm de saber que está nas mãos delas a solução para diminuir os surtos, epidemias e até as pandemias no planeta. Simples atos, a começar por: não deixar a parada, participar das campanhas de vacinação, utilizar preservativos deveriam ser natural.     Diante dos fatos, o Governo deve fazer um melhor direcionamento dos Programas de controle epidemiológicos, revendo as questões: sociais, políticas e demográficas; elaborar diretrizes com treinamentos, mais eficientes, não só para os epidemiologistas, mas também para os agentes de saúde, que são quem tem mais contato com a população. Os estados e municípios devem intensificar a fiscalização das residências e terrenos baldios, e criarem leis que multem a quem não cuidar dos respectivos lugares; melhorar o saneamento básico com redes de esgoto, por exemplo. A mídia deve sistematizar as campanhas, nos "horários de pico", para que a população se conscientize de que a saúde depende mais da prevenção do que da medicina.