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Enviada em: 13/03/2018

Foi durante a metade do século XIV, na Europa, que se generalizou a proliferação de uma das maiores pandemias da história, conhecida como Peste Negra, a qual integrou-se como um dos fatores para o fim da Idade Media.Não obstante, é indubitável, que o avanço da medicina consolidou métodos de controle a diversas doenças; contudo, a conflituosa adequação das politicas sociais e dos indivíduos na prevenção de epidemias configura-se um alarmante problema de saúde pública.Nesse contexto, deve-se discutir a vertentes que englobam esse empecilho na conjuntura do Brasil.           Em uma primeira análise, é factível que a falta de articulação e integração das ações de controle a diversas epidemias impulsionam a fragilidade da saúde brasileira.Nesse âmbito, desde de 1988, com a Constituição Brasileira, instituiu-se o Sistema Único de Saúde (SUS), o qual tinha como objetivo ampliar o dever do estado no controle social e universalizar o direito à saúde para todos.Entretanto, a aplicabilidade desse sistema encontra-se debilitada quando se observa o constante aumento de epidemias - malaria, febre amarela, dengue - no brasil, tendo em vista que muitas regiões que não receberam uma associação de mecanismos, a exemplo, saneamento básico e ações de médicos sanitários, contribuiu para a permanecia de enfermidades no Brasil.         Outrossim, deve-se considerar também que a constante mudança no ecossistema natural do Brasil configura-se como fator para diversas epidemias na sociedade.Nesse sentido, a partir do avanço desenfreado da urbanização, assim como o desmatamento em larga escala, facilita a propagação de diversas doenças.Em decorrência disso, a partir da alteração inadequada do ambiente, com habitações inadequadas, falta de coleta de lixo, assim como a modificação do habitat natural de vetores pelo desmatamento negligenciado, repercute no desequilíbrio do ciclo natural do meio ambiente.Dessa maneira, parafraseando o filosofo Aristóteles, as politicas sociais devem ser utilizadas de modo que,por meio dos direitos invioláveis como a saúde o equilíbrio seja alcançado.        É imperativo, portanto, a execução de mecanismos efetivos no embate aos empecilhos da saúde na sociedade brasileira.Assim, cabe as Secretarias de Saúde de cada região, proporcionar recursos concretos no combate a diversos vetores e agentes de doenças, a exemplo, fiscalização e vigilância regular nos bairros e domicílios, por meio de médicos sanitários e agentes da saúde, a fim de diminuir os focos de epidemias.Concomitantemente, cabe ao Governo, em parceria com o Ministério da Saúde promover investimento em ciência básica, assim como uma reestruturação do meio social, por intermédio, por exemplo, do saneamento básico, a fim da melhorar as condições urbanas, para o combate do vetor a longo prazo.