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Enviada em: 18/03/2018

O histórico de epidemias do Brasil, tem seu início com a chegada dos portugueses quando a transmissão da varíola aos indígenas, provocou altos índices de mortalidade. Embora isso tenha ocorrido em um passado distante, ainda se observa a ocorrência cada vez maior de epidemias que desafiam a saúde pública. Nesse contexto, deve-se analisar a falta de condições mínimas de vida da população e as dificuldades do Estado em lidar com situações de agravos à saúde.        A falta de estrutura mínima de habitação, principalmente das comunidades que vivem nas periferias, é uma das principais causas para o crescimento exponencial dos índices de infecção nos países em desenvolvimento. De acordo com a Associação Brasileira de Saúde Coletiva, fatores como saneamento ambiental inadequado, degradação ambiental e coleta de lixo ineficaz e insuficiente, configuram condições favoráveis ao surgimento de doenças transmissíveis, por exemplo, a dengue, a zika e as doenças diarreicas.                                                                                                                                            Além disso, apesar dos esforços empreendidos pelo Ministério da Saúde, como a oferta de medicamentos, aplicação de vacinas e campanhas de conscientização da população, ainda se observam altas taxas de morbidade e mortalidade a cada nova epidemia. Isso ocorre, pois, segundo a Organização Mundial de Saúde, o estabelecimento tardio do diagnóstico e consequentemente do tratamento, relacionados à falta de capacitação das equipes de saúde e à falta de insumos, dificultam o enfrentamento dessas doenças.       Desse modo, énecessário que o Governo Federal em parceria com estados e municípios elaborem e executem projetos de estruturação do saneamento básico nas comunidades, principalmente o fornecimento regular de água e a coleta de lixo eficiente. Bem como, o Ministério da saúde deve promover educação continuada às equipes de saúde, sobretudo sobre estudos epidemiológicos e controle de doenças transmissíveis. Assim, será possível combater de forma sistemática as atuais e futuras epidemias.