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Enviada em: 17/04/2018

No Brasil, precisamente em 1904, a desinformação da maioria populacional periférica, em relação às doenças e suas formas de prevenção, induziu o episódio histórico conhecido como a Revolta da Vacina. Nesse sentido, embora a população brasileira tenha avançado até então, ainda é possível observar casos como esse, em que a ignorância nela persistente, manifestada em todos os segmentos sociais, dificulta o processo de erradicação das epidemias nas diversas regiões do país. Logo, é um paradoxo afirmar que acontecimentos como esse existam em uma sociedade "evoluída" e que se constituam como um bloqueio para o desenvolvimento social.          É indubitável afirmar, a priori, que a resistência mental do próprio povo, não orientado de maneira correta pelo Estado, é o principal desafio para intervir nas doenças. Prova disso é o elevado índice de macacos mortos por violência humana, decorrente do desconhecimento dos habitantes quanto à transmissão da febre amarela. Isso se deve a diversos fatores, dentre eles a ineficiência das campanhas de conscientização fornecidas pelo governo, uma vez que essas não são acessíveis a todas as pessoas, como divulgações virtuais que, em razão da indisponibilidade de internet, não atingem todos dos municípios. Além disso, há  também a não durabilidade da propaganda, que é esquecida após um curto período de tempo.         Dessa forma, os direitos básicos a todos os cidadãos, como a saúde, - assegurados pela Constituição Federal Brasileira - são brutalmente desrespeitados. Sob esse aspecto, o físico Isaac Newton já citava a importância de inserir uma força externa a fim de alterar o estado de repouso de um corpo. À vista disso, faz-se necessária uma urgente interferência estatal somada ao auxílio da população, com o intuito reverter tal situação problemática epidêmica.          Torna-se evidente, portanto, que a saúde pública brasileira encontra barreiras que precisam ser enfrentadas. Dessarte, para que isso ocorra, é preciso que os Ministérios da Saúde e da Educação atuem imediatamente de maneira colaborada, informando todos os brasileiros, no que tange a importância da prevenção de doenças, seja por aplicação de vacinas fornecidas pelo governo ou até mesmo pela própria participação dos moradores. Se concretizando através de campanhas divulgadas em todas as mídias (redes sociais, televisão, rádio e carros de som) como também nas próprias salas de aulas das escolas, atualizando esse processo mensalmente, com o objetivo de garantir a eficiência e permanência de tal proposta.