Materiais:
Enviada em: 23/08/2019

No filme "Eu sou a lenda", o ator Will Smith interpreta um sobrevivente de um mundo pós-apocalíptico o qual foi causado por um vírus transgênico feito para curar o câncer, uma ação que visava o bem acarretou no apocalipse. Fora da ficção, durante décadas há debates sobre os desafios para conciliação da biotecnologia e ética. Nesse sentido, cabe ressaltar que a manipulação génica pode desencadear problemas sociais e diplomáticos pelo mundo, assim como na obra cinematografia.    Em uma primeira análise, com o avanço das técnicas a modificação genética esta cada vez mais eficiente. Por consequência disso, um cientista chinês usou o procedimento "crispr 9" para mudar os genes de um embrião. Com isso, o bebê nasceu imune à infecção por HIV. Contudo, o mesmo pesquisador admitiu que não usou a ferramenta apenas para curar, ou seja, também, para aprimorar as habilidade cognitivas da criança. Sobre esse fato, cabe salientar que tal atitude extrapolou os limites bioéticos. Sabendo disso, um estudo feito pela faculdade getúlio vargas mostra que essa técnica pode ampliar as desigualdades sociais uma vez que os mais pobres não teriam acesso a ela, sendo necessário um maior debate, e se possível não praticar.       Por conseguinte, a questão diplomática também fica abalada quando o assunto bioética entra em cena. Desde a segunda guerra mundial, a questão genética envolvendo humanos tornou-se tabu, devido aos terrores cometidos pelos nazistas em busca de uma raça única e perfeita. logo, o caso do médico chinês, hoje desaparecido, quase trouxe problemas para o país dele, de acordo com a reportagem da Globonews. Entranto, essa ferramenta pode ser usada para causas realmente cruéis como o bioterrorismo, a exemplo, o antraz usado contra os Estados Unidos em 2001. Embora no Brasil não haja um histórico de terrorismo é necessário tomar precauções.    Diante do exposto, portanto, é mister que o Estado brasileiro tome algumas providências sobre o assunto supracitado. Por meio do congresso nacional, os deputados devem criar uma lei efetiva que proíbe o uso da biotecnologia em seres humanos em território nacional, ou seja, com pena de reclusão e cassação do diploma, para que assim, caso como do bebe asiático não aconteça em nosso país. Ademais, na mesma lei, os congressistas devem elaborar uma parágrafo que diga que o Brasil é contra a qualquer uso anti-ético da biotecnologia em qualquer localidade do globo para fins diplomáticos. Com essas medidas, cenas como do filme "Eu sou a lenda" ficará só nos cinemas.