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Enviada em: 26/08/2019

A biotecnologia pode ser vista, de forma simplificada, como sendo o uso da tecnologia para melhorar a vida dos indivíduos. A ética, por sua vez, é o conjunto de atitudes consideradas corretas pelos cidadãos. Nesse contexto, a conciliação entre a ética e a biotecnologia surge como um desafio, visto que a evolução científica acaba, por vezes, indo de encontro a preceitos éticos da sociedade.       A terceira geração romântica da poesia no Brasil é caracterizada pelo seu cunho social, enfatizando o caráter questionador dos brasileiros e justificando a preocupação com temáticas como a biotecnologia. A biotecnologia leva a avanços na área da saúde (como a descoberta de novos medicamentos), contudo, há questões éticas que precisam ser consideradas. Até que ponto modificar genes humanos em laboratório não é contrário a princípios morais? É possível afirmar categoricamente que as modificações mencionadas não trazem riscos futuros à população? Diante de tais questionamentos se torna ainda mais evidente a necessidade de conciliação entre a ética e a biotecnologia.       A comunidade científica precisa ter plena consciência das consequências de seus atos, respeitando cada etapa de pesquisa. É necessário ter conhecimento técnico muito bem fundamentado, resultados positivos em experimentos anteriores e ampla aceitação da sociedade antes de colocar em prática tecnologias que causam impacto na vida das pessoas. Assim, será possível agir de forma ética em consonância com a busca da evolução tecnológica nas mais diferentes áreas.       Em suma, é de fácil percepção que a conciliação entre ética e biotecnologia é fundamental para o desenvolvimento social. É necessário que o Poder Legislativo redija leis mais rígidas de fiscalização de pesquisas na área analisada, impondo punições severas aos transgressores, a fim de evitar atitudes impróprias. Dessa forma, será possível unir forças em prol de um bem comum: buscar o avanço biotecnológico sem ferir os preceitos éticos e morais da população.