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Enviada em: 23/08/2019

No que se refere à questão da conciliação da biotecnologia e a ética, pode-se afirmar que esta é bastante polêmica, tendo em vista que existem tantos aspectos positivos, como negativos. Se por um lado, possui grande importância no âmbito patogênico; por outro, pode acarretar em comportamentos sociais prejudiciais.       Inicialmente, pode-se dizer que a tecnologia aliada à biologia trouxe diversos feitos relevantes ao longo da história, como o surgimento dos antibióticos, microscópio, mapeamento do DNA humano, entre vários outros. Sem tal consenso entre vida e raciocínio humano, seria difícil de acreditar na cura de indivíduos afetados por anomalias diversas, por exemplo no tratamento do HIV, da malária e, progressivamente, contra o câncer. Sob essa perspectiva, é de fundamental necessidade a relação harmônica entre a ética e a biologia modernizada.       Entretanto, tais meios científicos podem ser utilizados para criação de uma hegemonia estética, visto que a população que terá acesso aos procedimentos avançados possuirão uma alta condição financeira. Nesse sentido, com a colocação de genes de interesse supérfluo no material genético humano, não se torna mais uma necessidade, e sim uma quebra dos limites do bom senso.       Dessa forma, cabe ao governo, em consonância com as unidades de saúde, informar a população por meio de campanhas publicitárias e palestras educativas acerca de que tal recurso ultrapassa o pensamento estereotipado, e, principalmente, sobre sua importância na vida dos necessitados. Espera-se, com isso, não só uma melhoria individual, como também o desenvolvimento de um senso crítico para com o tema.