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Enviada em: 25/08/2019

À frente das mudanças             René Descartes, conhecido como o Pai da Filosofia Moderna, no século XVII, dizia: “Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis “. Embora séculos tenham se passado, desde a época em que viveu o filósofo francês, questões atuais como o avanço da biotecnologia em conciliação a ética, no Brasil, ainda são considerados problemas difíceis de serem solucionados, tendo em vista as disparidades culturais da população e o desenvolvimento exacerbado da ciência. Isso preocupa a sociedade brasileira, por ser a causa de bastantes obstáculos sociais.             Primeiramente, há quem diga que um país, cuja sociedade mantêm primordialmente o direito ético e a dignidade humana, é utópico.Em virtude disso, há de se questionar acerca de que mundo deseja-se para os bisnetos, confirmando questionamento do filósofo Richard Roty. Na nação hodierna, com a facilidade de propagar uma notícia e desenvolver pesquisas científicas bem qualificadas, acarretam o aumento das disparidades na opinião da população em geral.            Inegavelmente, o óbice intensifica-se quando não é dada a devida resolução ao pleito, atribuindo os conselhos éticos relacionados ao bem-estar social em detrimento as empresas científica que buscam alta lucratividade. Diante do fato, Nicolau Maquiavel, filósofo italiano, refletia sobre as dificuldades em buscar modificações na sociedade, uma vez que dizia: “Não há nada mais difícil ou perigoso do que tomar a frente na introdução de uma mudança “. Logo, efetuar uma conciliação entre a biotecnologia e o limite ético, será tarefa árdua, mas possível.         É mister, portanto, que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Urge, então, que o Ministério da Tecnologia, com verbas governamentais, elabore campanhas publicitárias, a fim de informar a posição do Brasil em relação a biotecnologia, com objetivo de efetivar um crescimento de pesquisas científicas, respeitando a cultura ética populacional. Ademais, é papel das escolas promover a inserção de disciplinas sociais e políticas, desde o ensino básico, com intuito de estimular o pensamento coletivo e crítico, de forma que agem em prol da sociedade. Assim, observada a ação conjunta entre população e poder público, problemas considerados difíceis de serem solucionados, poderão tornar-se fáceis, desde que se tenha coragem de estar à frente das mudanças.