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Enviada em: 26/08/2019

Desde o século XXI, as teorias do existencialismo acentuaram-se expressivamente nas sociedades mundias, porquanto se caracterizaram pela inclusão da realidade concreta do indivíduo no centro da especulação filosófica, principalmente com forte influência de Sartre ao afirmar que o homem é livre, mas uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo o que faz. Contudo, quando se observa os reveses encontrados para a conciliação da biotecnologia e a ética no Brasil, nota-se atitudes insignificantes ou inexistentes da classe empresarial e dos políticos brasileiros.       A priori, é pertinente enfatizar que as instituições do agronegócio devem desligar-se do capitalismo selvagem, que visa ao lucro máximo sem se preocupar com os efeitos a longo, médio ou curto prazo nos consumidores. Afinal, essa prática ainda é inerente à mentalidade dos empresários, visto que é herança das Revoluções Industriais. Senão, pode ocasionar doenças inesperadas, como, por exemplo, alergias provenientes de alimentos transgênicos, segundo o "G1". Então, o comportamento verdadeiramente ético, que pretende alcançar o bem de todos que são influenciados por determinada ação, consoante os juízos de Peter Singer, é passível de ocorrer.       Outrossim, deve-se analisar que o governo deve garantir a segurança dos alimentos, uma vez que, para Hegel, o Estado é a totalidade ética. Não obstante, a aprovação de legislações que demandam fiscalização e monitoramento das atividades produtivas latifundiárias é um desafio, já que a bancada ruralista exerce forte influência no Congresso. Nessa perspectiva, a caracterização de um alimento transgênico ou não apenas pela embalagem transfere a responsabilidade dos líderes políticos para os consumidores, enquanto se deve prevalecer um conselho forte para inibir aqueles que são danosos à saúde. Logo, nota-se a participação irrisória dos legisladores, que deveriam solucionar tal situação de forma imediata.