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Enviada em: 27/08/2019

No século XX, a tecnologia teve um grande avanço devido à globalização e com isso surgiram técnicas com o intuito de melhorar a vida contemporânea. Hoje,há controversas quanto ao limite do uso de técnicas cientificas mediante à ética existente.Assim,se por um lado a biotecnologia usa da ciência para modificar e melhorar o meio natural, por outro encontra-se a ética sendo o conjunto de técnicas usadas pelos cidadãos.Nesse sentido, é importante que haja ponderamento do uso biotécnico em consonância com o entendimento do indivíduo sobre os impactos futuros dessa conjuntura.   A princípio, a tecnologia pode proporcionar inovações cruciais para o progresso humano, como a do Genoma ,no qual desvendou o código genético e assim a descoberta para várias doenças. No entanto, houve também conquistas bélicas precursoras do capitalismo assim como no melhoramento genético das espécies no qual antes eram selecionadas naturalmente, segundo Darwim, com a teoria da evolução das espécies, mas hoje por meio de modificações genéticas já é possível selecioná-las em laboratório. Sob esse viés, conforme o G1 os transgênicos podem aumentar consideravelmente o surgimento de câncer, isso a médio prazo e desequilibrar os ecossistemas existentes, como já vem ocorrendo com muitas espécies,conforme pesquisas feitas na Universidade de Oxford. Dessa maneira, a integridade natural é exposta ao risco mediante o suplantar tecnológico.   Outrossim, é válido salientar que para Claudio Cohen (Presidente da Comissão de Ética do Hospital das Clínicas), a biotecnologia pode transformar o ser humano em um ciborgue, no qual diminui suas características de natureza humana, como a fertilização in vitro que cede acesso à características fenotípicas. Dessa maneira, o filósofo Aristóteles aborda sobre essa questão em seu livro “Ética a Nicômaco”, o qual tem  por objetivo abordar a razão em supressão ao subjetivismo, pois o ser humano vive em sociedade e as suas atitudes devem ser vistas para  o bem comum.Sendo assim, a falta de entendimento da sociedade corrobora com atitudes não éticas, pondo em risco a própria existência.   Infere-se, Portanto, a necessidade de engajamento entre a ética e biotecnologia quanto aos limites de uso. Para isso, é primordial que o Ministério da Ciência possa proporcionar eventos de ambas as diretrizes abordadas, com o intuito de debater sobre o marco na interferência da vida natural.Ainda, é essencial que isso seja feito em parceira com o Ministério da Educação a fim de despertar o senso crítico dos estudantes a cerca da bioética, bem como na promoção de estudos nas universidades para que seja possível conciliar as duas áreas em prol do progresso humano, isso por meio de pesquisas. Também, é mister que  a mídia propicie campanhas publicitárias expondo os confins da ética e  tecnologia. A articulação dessa pluralidade, é imprescindível para romper com tais desafios.