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Enviada em: 27/08/2019

No final do século XX ocorreu um marco na história da biotecnologia: a clonagem da ovelhinha Dolly. Entretanto, para muitos, o feito ultrapassa os limites da ética, pois é visto como se o homem estivesse brincando de Deus. Após esse marco, outras descobertas divergentes das normas são cada vez mais frequentes. Sob essa ótica, manifesta-se a necessidade de medidas educativas com o intuito de conciliar a biotecnologia e ética nas novas descobertas.   A princípio, consoante o sociólogo Zygmund Bauman, em uma sociedade pós-moderna, as relações tendem a ser mais fracas e constantes ao conflito. O uso da tecnologia biológica em desarmonia com as normas morais é reflexo dessa inconstância na vivência humana. Os humanos ultrapassaram a barreira ética em prol de seu próprio bem, de coisas que até não tem necessidade.   Contudo, são perceptíveis as melhoras advindas da biotecnologia para o dia a dia, como as vacinas e fertilização in vitro para casais que tem dificuldades em ter filhos normalmente. Os melhoramentos provenientes da tecnologia aumentaram mais de 40 anos da expectativa de vida humana desde 1900, aponta a Organização Mundial da Saúde.   Em síntese, é imprescindível o equilíbrio entre a evolução da biotecnologia e a ética para que sejam criadas tecnologias que auxiliem, de fato, a vida humana e não sejam supérfluas apenas para alimentar ego de determinados cientistas. Sendo assim, faz-se necessário a interferência governamental com verbas viabilizadas para projetos que farão a diferença na humanidade. Outrossim, é interessante que ONGs e laboratórios privados façam a "balança" para que sejam gerados projetos que adequem com os costumes morais, de modo que a tecnologia não exceda a humanidade, como disse Albert Einstein.