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Enviada em: 30/08/2019

Na novela O clone, um geneticista obcecado por clonagem, desafia à ética no âmbito científico: ele realiza um clone humano sem o consentimento dos envolvidos no processo, buscando aperfeiçoar geneticamente o indivíduo clonado. No entanto, após a descoberta da sua trama, o mesmo é condenado próprio clone e criticado pela sociedade. Não obstante da realidade, muitos cientistas ao longo dos séculos vêm infligindo à ética com experimentos desumanos, buscando desenvolver à medicina e as biotecnologias atuais. Diante disso, nota-se a necessidade de  um rigor maior na fiscalização dessas pesquisas.   De acordo com a revista Times, o avanço tanto a biotecnologia, bem como o grande avanço da medicina no século XX, foram decorrentes de experimentos realizados em humanos nos campos de concentrações nazistas, por médicos que desafiavam às leis e os direitos humanos. Com isso, percebe-se o quanto  os meios empregados nessas descobertas vêm justificando os fins, que para eles, seriam os lucros obtidos com a venda dessas pesquisas.   Ademais, a gigante Montesanto, empresa pioneira na produção de agrotóxicos e biotecnologia no mundo, também foi responsável pela fabricação de armas químicas na segunda guerra mundial. Segundo a Organização Mundial da Saúde, tal empresa vem descumprindo às leis acerca dos limites de tóxicos nos produtos, pois foi constatado que os mesmos vem causando doenças na população mundial e modificando à estrutura genética de plantas. Diante disso, percebe-se a necessidade de limites e diretrizes para o desenvolvimento de tais tecnologias.   Portanto, a fim de conciliar a biotecnologia com a ética, cabe às organizações internacionais elaborar mecanismos de controle e limites do que pode ser realizado em pesquisas cientificas, por meio de pactos internacionais que possam ser incrementados à legislação nacional onde cada país siga estritamente as normas éticas para que a biotecnologia possa evoluir sem ferir os princípios humanitários no mundo.