Materiais:
Enviada em: 09/09/2019

Na série televisiva The Titan, da Netflix, é relatado um futuro distópico em que a Terra passa por vários desafios climáticos e sociais, na qual surge a necessidade humana de se melhorar geneticamente em busca de uma nova morada, o maior satélite de Saturno, Titã. Paralelamente, a sociedade atual passa por situações em que o melhoramento genético é uma possibilidade e de tal forma está presente na realidade. Nessa perspectiva, é de suma importância analisar as vantagens e desvantagens dessa prática no contexto ético da manipulação do DNA.        Primeiramente, é inegável que a facilidade em manipular estruturas dos ácidos nucleicos possibilitou o aumento da produção agrícola, em relação a qualidade e área plantada. Situação observada na Revolução Verde, com aprimoramento gênico, somada ao uso de herbicidas, na busca de um maior rendimento nas lavouras e pastos. Assim, expandindo cada vez mais a gama de oportunidades a partir dos OGM's (Organismos Geneticamente Modificados) e transgênicos no crescimento da agricultura brasileira.                 Entretanto, o uso desmedido de tais tecnologias pode afetar no que se entende como ética no ramo da medicina e biologia. Evento que contraria a teoria de Darwin, naturalista britânico, na qual busca explicar a seleção natural na evolução da espécie. Contrariada consoante a busca por uma mudança drástica, em que pode ser até uma alteração desnecessária, por pura cobiça/ambição, de tal forma a poder afetar na saúde dos indivíduos.      Portanto, compreende-se que é de dever do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), promova pesquisas por meio de verbas governamentais, a fim de conciliar avanço biotecnológico a ética de natureza humana. Desse modo, conseguindo consolidar aumento na produção, sem afetar a saúde de sua população e sua qualidade de vida. Alegando, assim, que a manipulação genética em humanos não passe de ficção,como ocorre em The Titan já que não haverá necessidade de tal alteração.