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Enviada em: 26/09/2019

Durante a Segunda Guerra Mundial a prática da experimentação científica na população judía era recorrente, visto que judeus eram cobaias de métodos imorais e desumanos. Não obstante, a manipulação da biotecnologia enfrenta diversos entraves éticos, pois o melhoramento genético, seja em plantas ou embriões, ainda é imprevisível nos resultados a longo prazo. Assim, urgem políticas públicas de segurança nesse âmbito.   Em primeira análise, pontua-se que o manejo de genes na agricultura brasileira é exacerbado, haja vista o constante desenvolvimento de plantas transgênicas, resistentes à pragas. Afinal, de acordo com o site G1, o país é o segundo maior produtor mundial de plantações geneticamente modificadas. Sob essa ótica, nota-se que a população corre riscos, pois há falta de investimento tecnológico, afim de mensurar os efeitos desses alimentos no organismo. Logo, a possibilidade da associação entre o consumo de transgênicos e o câncer na sociedade é negligenciada pela União que, assim, fere a segurança civil, em prol do lucro do agronegócio.   Além disso, ressalta-se que já afirmava Bauman, a respeito da fragilidade dos laços humanos, em sua obra Modernidade Líquida. Consoante a esse raciocínio, percebe-se a falta empatia diante de cidadãos com algumas patologias como Sindrome de Down, por exemplo, pois a utilização da biotecnologia para descartar embriões com essas anomalias é cada vez mais aceita na esfera social. Desse modo, a falta de ética dessa prática sobrepõe o direito de vida dos mesmos o que, inclusive, pode acarretar em situações de genocício se medidas de segurança não forem impostas.  Diante dos fatos, é preciso que o Estado, por meio de recursos do Produto Interno Bruto, exponencie as ofertas de bolsas assistenciais ao maior número de cientistas. Posto isso, com esse subsídio a expansão do conhecimento a respeito dos efeitos de alimentos transgênicos será mais previsível, logo, trará maior segurança aos civis. Ademais, é necessário que o Legislativo sansione leis que proípra o descarte de embriões, só assim o ser humano não será utilizado como cobaia como foram os judeus.