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Enviada em: 09/10/2019

Na série de comédia “South Park”, um cientista abusa da biotecnologia e cria um clone de Stan Marsh em que resulta em uma catástrofe pois o clone criado não agiu de maneira esperada. Fora de ficção, entretanto, com o avanço da biotecnologia tópicos como danos à saúde humana e a busca pela perfeição do DNA estão sendo pautados, além de que, existem questões judiciais e humanas acerca desse avanço. Desse modo, os desafios para a conciliação entre a biotecnologia e a ética é inconcebível e por isso, torna-se necessário a resolução.   Em primeiro plano, é importante ressaltar que a biotecnologia trouxe consigo muitos problemas à saúde humana. Sobre isso, é pautável citar o caso da soja transgênica: criada para aumentar a resistência ao herbicida Glifosato, em que trouxe um aumento no risco de câncer e desregulou o sistema endócrino da população. Nesse espectro, nota-se que os limites trazidos pela tecnologia dessa área são nulos e essa falta prejudica questões judiciais, uma vez que, não existem leis que fiscalize qual mudança genética está sendo modificada, adamais, como cita Gilberto Freyre “ Sem um fim social o saber será a maior das futilidades”. O que agrava paulatinamente o problema.   Vale destacar, em segundo plano, a busca pelo material genético perfeito que a biotecnologia estuda, nesse ponto de vista, é notório mencionar uma reportagem feita pelo “O GLOBO”, em que cientistas criaram por meios de ferramentas genéticas, uma maça que é incapaz de escurecer. De maneira análoga, como cita Nietzsche, “A humanidade não apresenta uma evolução para algo melhor, o “progresso” é simplesmente uma ideia modernas, ou seja, falsa”. Paralelamente, esse anseio pela perfeição ultrapassando limites éticos, produzindo alimentos geneticamente modificados e sendo prejudicial a ordem social é imprescindível e, portanto, necessita de um empasse.   Portanto, cabe ao Estado tomar providências para a dissolução do cenário atual. Para a implementação de leis a respeito do problema, urge que o Legislativo, motivados por Freyre, por meios de votações entre senadores, deputados e comissões da Câmara, implementar uma lei na qual impõe limites no avanço da biotecnologia, por exemplo, proibir que os cientistas ultrapassem as restrições impostas pela ética e fiscalização por parte do governo conscientizar-se de qual projeto utilizando da biotecnologia está sendo executado, amenizando a atual situação no contexto brasileiro. Somente assim será possível combater a passividade do tema.