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Enviada em: 14/08/2019

No filme norte-americano Preciosa, uma jovem estudante decide deixar a universidade em que frequentava por motivo de bullying.No Brasil, fora da ficção,de maneira análoga, ocorre evasão universitária, pois,como no filme, os estudantes sofrem repulsa das mazelas sociais.Nesse contexto, tal problemática é reflexo de um Estado corrupto somado ainda ao ensino básico pífeo.    Em primeira análise, vale destacar o descaso do governo com o dinheiro público.Nesse sentido, é de praxe telejornais noticiarem casos de desvio de dinheiro que em pauta seria destinado à educação,por exemplo. Então, o papel de proteção do Estado, previsto por Aristóteles em Ética e Nicômaco,está sendo rompido, pois verbas que poderiam financiar estudantes universitários estão tendo destino indevido, o que faz, por consequência, muitos alunos abandonarem suas faculdades por insuficiência financeira.    Num segundo plano, é válido ressaltar a baixa qualidade do ensino básico nas escolas públicas numa perspectiva de Séneca. Este filósofo alerta que a educação exige muitos cuidados, porque influi sobre toda a vida.Assim, se uma criança tem uma base educacional falha, sem embasamento técnico-científico, ela tende,por isso, a enfrentar dificuldades quando ingressar em alguma universidade, não acompanhando o desenvolvimento da turma e,então, abandona, infelizmente, o curso.    Nessa perspectiva, portanto, é necessário que o legislativo sancione uma lei que aja da seguinte forma: a partir das operações anticorrupção, todo dinheiro que seria destinado à educação seja reabsorvido pelo Estado e encaminhado ao financiamento integral de todos os estudantes que possuem bolsas parciais, para que eles finalizem seus cursos. Ademais,o MEC deve determinar obrigatório que as escolas públicas de ensino fundamental insiram em suas grades curriculares matérias de sociologia e filosofia, a fim de fomentar o senso crítico desde a tenra idade e preparar o aluno para um futuro acadêmico, sem que haja evasão.