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Enviada em: 14/08/2019

Com a abertura de novos postos de trabalho cada vez mais diversificados, o mercado exige profissionais mais capacitados, fato que leva os jovens à procura de uma universidade. Porém, a evasão no ensino superior vai de encontro com essa perspectiva e é oriunda de fatores econômicos e de aprendizado.             Deve-se pontuar, de início, que a oferta de cursos de graduação são concentrados nas cidades com maior índice populacional, como São Paulo, resultado do histórico acúmulo de capitais. Por consequência, diversos estudantes precisam morar em outros locais para estudar onde o custo de vida é alto e as condições de trabalho nem sempre conseguem suprir os gastos mensais. Em virtude disso, o aluno opta por abandonar o curso superior e retornar ao seu lugar de origem.            Em segunda análise, quando o filósofo Aristóteles afirma que um bom começa já é a metade, ele reforça a ideia de que a qualidade educacional do ensino básico é fundamental para um bom desempenho posterior. Nesse sentido, a precariedade do ensino médio público prejudica os universitários, principalmente da área de exatas, que não possuem uma boa base dos conteúdos apresentados. Por conseguinte, em meio à dificuldade de aprendizado, o estudante desiste do curso por não conseguir acompanhar os demais.           Em suma, a evasão universitária enfrenta desafios, muitas vezes estruturais, que necessitam de uma perspectiva de solução. Logo, cabe ao Governo Federal oferecer auxílio econômico aos estudantes por meio de financiamentos a longo prazo - 15 anos, por exemplo - com o intuito de manter o aluno no ensino superior. Além disso, o Ministério da Educação pode investir em infraestrutura para garantir a qualidade do ensino básico, a fim de preparar o jovem para ingressar numa faculdade. Dessa forma, poder-se-á reduzir os problemas do abandono escolar.