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Enviada em: 15/08/2019

A Constituição Brasileira de 1988, documento jurídico mais importante do país, garante educação de qualidade para todos. No entanto, não tem sido suficiente, pois a evasão universitária cresce a cada dia. Isso se evidencia não só na falta de engajamento do ensino básico no auxílio a descobrir aptidões, como também nos empecilhos financeiros e educativos do próprio ciclo superior.       Em primeira instância, é importante ressaltar que o crescente significativo do abandono das universidades tem como uma das causas a falta de adaptação. De acordo com o ex-ministro da educação, Mendonça Filho, os altos índices de desistência estão ligados a fragilidade do ensino médio. Nesse contexto, percebe-se que não há um preparo desde cedo em descobrir as aptidões individuais de cada discente, pelo contrário, são avaliados por notas que pouco refletem suas qualidades específicas. Por conseguinte, os alunos possuem uma visão superficial da carreira que pretende seguir e acabam sendo frustrados quando tem o contato inicial com a faculdade.        Ademais, convém analisar ainda que a falta de auxílio financeiro e o contato rápido dos professores, sem acompanhamento, são fatores colaborativos para a evasão no ambiente de ensino superior. Segundo Nelson Mandela, a educação é a maior arma para mudar o mundo. Assim, o Brasil se preocupou em facilitar o ingresso ao ensino superior, porém, a permanência foi negligenciada. Nesse viés, ocorre uma grande desistência pelo fato de muitas pessoas não terem condições financeiras para se manter e não receber auxílio dos centros educacionais, além de serem impactados por um cenário diferente e sem acompanhamento psicopedagógico.       Fica claro, portanto, que medidas precisam ser tomadas para resolver esses impasses, a fim de dirimir a instabilidade de alunos nas universidades. Cabe ao Ministério da Educação adicionar disciplinas no ensino básico que visam encontrar talentos específicos de cada aluno, fornecendo atividades de diversos eixos temáticos que se aproximam com as diversas profissões. Dessa forma, jovens terão consciência da carreira a seguir. Além disso, o Governo deve fornecer auxílios para estudantes que necessitam financeiramente, tendo em vista que todo o país será beneficiado em um futuro próximo.