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Enviada em: 15/08/2019

No decorrer do período imperial brasileiro ao londo do século XIX, a elite agrária enviava seus filhos para estudar na Europa. Ainda assim, muitos retornavam para o Brasil antes da conclusão do curso, por não aguentarem o período longe de casa. De maneira análoga ao passado, ainda há no contexto hodierno brasileiro um enorme "trancamento" de cursos de ensino superior. Desse modo, eleva-se a problemática da evasão universitária no Brasil, que avança intrinsecamente ligada à realidade dos estudantes, seja pela falta de recursos para manterem os estudos, seja pela período longe da família.    Em uma primeira abordagem, é importante destacar que embora muitos considerem graduandos como ricos, a realidade é que grande parte não dispõe de muitos recursos financeiros. Nessa perspectiva, esse problema assume contornos específicos no Brasil, onde foi facilitado o acesso ao ensino superior para as classes mais populares. Segundo dados do Instituo Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), cerca de 30% dos alunos ingressantes de todos os cursos acabam trancando suas matrículas. Dentre as diversas causas, podemos destacar a falta de recursos e assistências. Logo, é necessário uma redução desse índice, para que o número de graduados seja proporcional ao de ingressantes.   Outrossim, é cabível enfatizar que o período longe da família para diversos estudantes acarreta problemas. Assim parece ser porque de acordo com o monge agostiniano Martinho Lutero, a família é a fonte da prosperidade. Dessa forma, esse conceito de família encontra-se em vigor em qualquer sociedade e ela funciona como uma fonte de apoio para qualquer pessoa. Assim sendo, muitos ao se afastarem de suas famílias por causa do ingresso no ensino superior, acabam desenvolvendo problemas psicológicos, como ansiedade e depressão. Dessa maneira é fundamental uma atitude do governo para realizar melhorias específicas nas instiuições de ensino superior para a resolução dessa problemática.    Portanto, é indispensável a adoção de medidas capazes de atenuar a evasão universitária e garantir assistência financeira e psicológica para os universitários. Nesse sentindo, o Ministério da Educação deve aumentar os investimentos nas instiuições de ensino superior por modo da contratação de psicólogos e da ampliação da assistência estudantil - depósitos mensais para gastos básicos de alunos, como vestimentas, transporte, alimentação e moradia - para alcançar mais alunos. Espera-se com isso que o índice de evasão universitária diminua e mais estudantes possam ter seus respectivos diplomas.