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Enviada em: 26/08/2019

De acordo com a Constituição Federativa Brasileira, promulgada em 1988, é previsto o direito à saúde, habitação, segurança e educação. No contexto atual, entretanto, tal cenário idealizado não se estende à questão educacional no Brasil, visto que os altos índices de evasão universitária representa um retrocesso ao país. Nesse sentido, convém analisar como o poder público e a sociedade afetam negativamente essa problemática.     Em primeiro lugar, a inoperância estatal atrelado à ausência de verba apresentam-se como relevante no sucateamento do ensino público. Isso acontece, pois, em março deste ano, houve corte de 4,9 bilhões de reais dos recursos destinados à educação, de acordo com dados divulgados pelo MEC - Ministério da Educação. Dessa maneira, é inadmissível a perpetuação desse cenário em detrimento da má formação dos indivíduos que aprofunda, de modo direto, as desigualdades socais.      Por conseguinte, a ausência de incentivos alinhado à necessidade de conciliar trabalho e estudo representa um impedimento para alteração dos dados alarmantes referentes à evasão universitária no Brasil. Isso é afirmado, uma vez que, conforme o Inep, a média de abandono das faculdades públicas é de 21%. Desse modo, o tecido social é privado de uma formação educacional especializada, de forma que os direitos assegurados na Constituição são observados somente na teoria.      Fica evidente, portanto, que os desafios para diminuição da saída dos estudantes das universidades são impulsionadas pelo governo e pela sociedade. À vista disso, faz-se necessário que o Ministério da Educação aumente o investimento nessa esfera, por meio da realização de parcerias com empresas privadas para que haja uma gestão compartilhada dos recursos, a fim de melhorar a qualidade do ensino público no país. Além disso, os centros educacionais privados devem oferecer maior número de bolsas, com o objetivo de incentivar a permanência dos alunos na vida acadêmica. Somente assim, haverá pleno exercício da Constituição Brasileira.