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Enviada em: 15/08/2019

Em 1808, a corte real portuguesa veio para o Brasil e o país recebeu as primeiras escolas de ensino superior. Entretanto, a elite preenchia estas vagas. Na atualidade, as universidades brasileiras evoluíram, mas a elite permanece em maior concentração. Com isso, percebe-se que há uma dificuldade no ingresso e permanência de estudantes universitários de baixa renda por fatores de sobrecarga principalmente.      Convém ressaltar, a princípio, os desafios socioeconômicos enfrentados pelos alunos. Sob este aspecto, dados da Pesquisa Nacional por amostra de Domicílios apresenta que apenas 34% dos estudantes possuem até 3 salários mínimos. Seguindo este raciocínio, o aluno precisa conciliar os estudos e o trabalho para manter as necessidades básicas, ainda que tenha bolsa integral. Quanto a esse fator, é válido considerar as 44 horas semanais de trabalho e 25h semanais de aulas. Dessa maneira, uma sobrecarga passa a ser acumulada resultando em novos problemas para continuidade do curso.        Paralelo a isso, o estresse estudantil começa a aparecer no meio acadêmico. Nesse viés, um trabalho do Hospital Universitário da USP (Universidade de São Paulo) realizado com 102 estudantes revelou que apenas um não possuía nem um tipo de estresse. Ademais, este problema tem como causas a sobrecarga de tarefas , sejam elas em casa, no trabalho, provas e atividades na faculdade e estágios quando obrigatórios. Essa conjuntura, aumenta  a quantidade de indivíduos que desistem do curso e optam pelo abandono da vida universitária, já que os obstáculos para conquistar o diploma são grandes.              É evidente, portanto, a necessidade de promover um auxílio aos brasileiros acadêmicos. A priori, O Ministério da Educação deve implantar atendimentos psicológicos gratuitos nas universidades, para que os estudantes passem por consultas semestralmente.Isso deve ser feito com o intuito de preservar a saúde e acompanhar a vida estudantil reduzindo as desistências.