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Enviada em: 16/08/2019

Em 1998, no governo do Fernando Henrique Cardoso foi criado o ENEM ( Exame Nacional do Ensino Médio), que a princípio, era para avaliar o aprendizado dos alunos do ensino médio. Posteriormente, já no governo Lula, houve uma modificação e o ENEM junto com o FIES(Fundo de Financiamento Estudantil) e o Prouni (Programa Universidade Para Todos) passaram a ser uma porta para ingressar na universidade pública e privada. Embora esses programas tenha ajudado muitas pessoas a entrarem na faculdade, muitos brasileiros vem enfrentando problemas para manter a graduação.      Nos últimos 10 anos houve um aumento nas matriculas na rede pública,  segundo a inep cresceram mais de 103%, já na rede privada, houve um aumento de 3%. Em contrapartida, o aumento de desistência é muito alta e preocupante, já que é de extrema importância para um país ter uma população especializada e atuante no mercado de trabalho. De acordo com a pesquisa realizada pela startup edtech, nos anos de 2011 e 2016 houve uma desistência de 23% nas graduações do setor privado, e essas evasões vem por parte, principalmente, de pessoas negras, o que é um problema porque com a diminuição de negros em universidades mostra que não há uma democratização no ensino e que medidas devem ser tomada para manter os mesmos.       Já na rede pública, os índices evasivos são menores que a do setor privado. Dados mostram que 24% desistem de concluir o curso presencial e 30% no curso a distância. O grande aumento da evasão universitária vem da falta de políticas educacionais, muitas das vezes o estudante tem dificuldade para pagar a mensalidade, se locomover e alimentar. Em algumas regiões do Brasil há poucas universidades Federais, como São Paulo, por exemplo, o aluno não tem muitas opções de cursos e ingressa em um curso que geralmente não é o que ele almeja e acaba desistindo.     Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Portanto, é necessário que o Governo Federal crie um financiamento a longo prazo, no minimo 30 anos, para bancar o estudante com suas despesas como transporte, material, alimentação, com isso ajudaria os estudantes de baixa renda, negros a ser manterem na faculdade.E também poderia disponibilizar verbas para as universidades criarem mais cursos, fazendo isso, democratizaria de certa forma os cursos da rede privada e da pública diminuiria os índices de desistência por causa do curso.