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Enviada em: 17/08/2019

De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos todo ser humano tem direito à educação, porém, esse direito é violado a partir do momento em que o Estado não oferta escolas com uma digna estrutura e um preparo para um Ensino Superior decente. Com isso, a evasão começa na escola e continua nas universidades, pois, um país com grande quantidade de cidadãos com baixa renda deve investir mais na educação para não precisarem de abandonar os estudos por falta de assistência financeira.        Em primeiro plano, é necessário ressaltar que a taxa de evasão das universidades variam de acordo com o curso de rede pública ou privada. Nas universidades particulares, o índice é mais elevado devido a dificuldades de continuidade de pagamento do curso e, além disso, as redes privadas são mais fáceis de entrar, logo, quanto mais empenho para entrar em algum curso, menor é a desistência.           Outrossim, houve um aumento de 19% nas matrículas em cursos a distância (EaD), segundo a revista Istoé, levando a concluir que a falta de preparo para a dedicação a áreas em que você estuda "por si só" contribuiu para o desinteresse dos jovens. Entretanto, é necessário uma mudança de postura por parte do Governo e dos ingressantes das faculdades, afinal, segundo Paulo Freire, "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda".             Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Urge que o Ministério da Educação concomitante a universidades federais realizem projetos e palestras, realizadas por professores e alunos das universidades, dentro das escolas sobre os cursos e a importância dele para a sociedade. Além disso, é imprescindível que haja um projeto entre as universidades e empresas locais para que alunos que não conseguem se manter em faculdade particular, desde o início realizem estágios em sua área para conseguirem se manter no curso, além de ofertarem mais bolsas integrais, visando a redução da evasão.