Enviada em: 19/08/2019

Notoriamente, observa-se ao decorrer dos anos um acréscimo no índice de evasão universitária no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), a evasão em rede pública atinge em torno de 24% para cursos presenciais e mais de 30% para cursos a distância (EAD), em rede privada essa taxa abrange um valor de 23%. Logo, os exorbitantes valores de desistência estão relativamente interligados a crise econômica e a carência de investimentos. Consequentemente, é de extrema importância medidas que impeçam o desdobramento desse problema.       A priori, a quebra da bolsa de valores de Nova Iorque que iniciou-se no ano de 1929, gerou uma mundialmente uma instabilidade financeira e emocional da população, posteriormente, um cenário hostil de desemprego. em contexto análogo,  a atual crise do Brasil se iniciou em 2014 e percorre até os dias atuais. Nota-se que os grupos em maior  risco de desistência são jovens de baixa renda, em sua maioria negros devido a uma desigualdade histórica social, sendo assim, estes jovens tendem a optar pelo trabalho para complementar a renda familiar.      Outrossim, diante o pensamento do sociólogo Jürgen Habermas ''crises econômicas se transformam em crises sociais''. Nessa conjuntura, um quadro de crise econômica, nota-se, a ausência de investimentos, adiante proporciona uma desigualdade social, visto que, deficientes físicos enfrentam dificuldades, devido a precária infraestrutura dos prédios estudantis, tanto quanto aos jovens de baixa renda, em relação a escassez de uma assistência estudantil.       Portanto, é essencial que o Ministério da Educação estimule a criação de assistência estudantil mais eficiente, por meio de pesquisas mais específicas que possam averiguar a carência do estudante, proporcionando moradia além de auxilio alimentação e transporte, com a finalidade de diminuir a evasão devido a baixa renda. Ademais, o Estado, em parceria ao MEC, deve investir na infraestrutura e corroborar na assistência social.