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Enviada em: 20/08/2019

É catastrófico o índice de evasão universitária no Brasil. Isto se dar pelo fato de existirem, no caso de universidades particulares, evidências claras de altíssimos preços em muitos cursos sendo apresentados, e no caso das públicas, a existência predominante de uma péssima gestão na parte administrativa dos departamentos e coordenações dos cursos que prolifera no discente o abandono destes pelo desânimo da falta de apoio.           Mesmo com auxílios do FIEIS, e outros programas voltados a ajudar o discente na inclusão de uma vida acadêmica, vários não conseguem chegar até ao fim de sua graduação. A dificuldade se apresenta por existir muitos alunos sem condições sociais financeiras para arcar o curso. Por exemplo, no caso de acontecer reprovação em algumas disciplinas, o custo tende a aumentar dentro do curso, devido a política voltada para custear "por fora" disciplinas com repetência, aumentando assim o seu ônus.          Já por outro lado, o problema encontrado nas universidades públicas se consuma na presença de muitos cursos que estão aquém de dar um suporte adequado ao alunado, como por exemplo, a existência de coordenações que se encontram ausentes para resolução de  problemas com falhas nas notas  de avaliação dos alunos, laboratórios sucateados sem nenhuma condição de ministrar um ensino adequados, tudo isso criam mecanismos enfraquecedores detectados pela irresponsabilidade administrativa desenvolvida pelo corpo administrativo da universidade.             Portanto, para se ter um ensino superior respeitável com um mínimo de evasão possível dentro de uma universidade, quer seja pública ou privada, é preciso haver uma coerência política acadêmica levando em conta o custo de uma disciplina, no caso de uma particular, isentando o aluno que consiga a sua aprovação na avaliação de recuperação.                   E, no caso das universidades públicas, uma advertência monetária no salário daqueles que prejudicarem o discente por ineficiência no seu trabalho, seria uma outra forma de frear a improbidade administrativa geradora de sucateamentos e negligências contra o aluno.