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Enviada em: 20/08/2019

A Constituição Federal intitulada de cidadã prevê em seu artigo 5° o acesso integral a educação. Entretanto, apenas o direito assegurado é insuficiente já que, o Brasil teve um aumento vertiginoso quanto aos casos de evasão universitária, de acordo com o INEP(Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas), cerca de 1 milhão de estudantes desistiram do ensino superior. Nesse Sentido, a falta de gerenciamento estudantil atrelado à inadimplência no mercado de trabalho são fatores que colaboram com a situação vigente.   A princípio, ressalta-se que os problemas orçamentários afetam os investimentos tecnológicos, estruturais e na falta de protagonismo do aluno, o que gera negligência na evasão estudantil, conforme o PNUD( Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento),os investimentos na educação saiu de 4% do PIB para apenas 5,7%,na última década. Além disso, muitas instituições ainda promovem ensinos metódicos e dogmáticos e essa configuração deixa transparecer que o epicentro é o professor e não os estudantes, o que não favorece para o diálogo construtivo.Nessa perspectiva, segundo o filósofo Patão " o indivíduo precisa ser dotado de senso crítico" para que seja despertado seu intelecto e posteriormente escolhas embasadas de forma racional.    Outrossim, é inegável que a escassez de possibilidades ao aluno, enquanto indivíduo formado são pontualmente relevantes quanto a renúncia ao ensino superior. Assim, desde o início da crise, de 2014 o núcleo de estágios para os recém formados diminuiu de forma exponencial e com isso mais da metade ainda estão desempregados.Dessa maneira, para o sociólogo Hegel, o homem é profundamente moldado pela sociedade e pelo momento histórico em que vive. Sendo assim, o cenário de volatilidade do mercado e a assiduidade da profunda crise econômica corroboram com a desistência do ensino superior.    Infere-se, portanto, à necessidade de engajamento social para reverter essa  situação.Para isso, cabe ao Governo Federal destinar verbas ao  Ministério da Educação com o objetivo de ampliar a estrutura universitária, bem como em aparatos tecnológicos para promover o despertar crítico do estudante e fixá-lo na instituição.Também, é imperioso que o mesmo possa criar mecanismos escolares de direcionamento profissional,como também  na capacitação do corpo docente, reavaliando as metodologias impostas para que possa criar um elo de forma transversal com os discentes.Ademais, é mister que as instituições de ensino promovam a integração entre a teoria e prática, por meio de parcerias com empresas que financie pesquisas e expandam vagas de estágio a fim de direcioná-los ao mercado de trabalho.A articulação dessa pluralidade é primordial para mitigar essa situação.