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Enviada em: 23/08/2019

Um levantamento realizado pela plataforma digital Residenciais.Org constatou que, por ano, aproximadamente 3 milhões de brasileiros abandonam o ensino superior. Essa estatística é preocupante e se deve a fatores como a negligência escolar em debater a questão vocacional e a escassez de suporte financeiro.  A priori, ao afirmar que as instituições de ensino não devem afastar-se dos aspectos sociais dos alunos, Lev Vygotsky evidencia as escolas como ferramentas modeladoras do senso crítico do indivíduo. Todavia, grande parte dos colégios segue um caminho oposto ao indicado pelo psicólogo, visto que, por focarem em conteúdos exigidos em vestibulares, ignoram a necessidade de abordar e estimular a descoberta da vocação profissional de cada estudante. Com isso, o índice de abandono de matrículas em decorrência da insatisfação com o curso escolhido se torna elevado.  Outrossim, de acordo com a Constituição Federal brasileira, o acesso à educação é um direito de todo e qualquer cidadão. Contudo, uma considerável parcela de estudantes se vê impossibilitada de usufruir desse benefício, uma vez que a falta de assistência econômica se faz presente. Dessa forma, ao não conseguir conciliar suas obrigações acadêmicas com um emprego, um número relevante de alunos abandona a faculdade, o que resulta no aumento da taxa de evasão universitária.  Torna-se evidente, portanto, que medidas que visem solucionar essa problemática são imprescindíveis. É primordial a criação de oficinas comunitárias em praças públicas, pelas prefeituras, que visem auxiliar na escolha profissional dos jovens, por meio de palestras redigidas por psicólogos que orientarão os adolescentes na descoberta de suas respectivas vocações profissionais. A partir dessa ação, aguarda-se uma redução na estatística de desistências de vagas do ensino superior no Brasil.