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Enviada em: 21/08/2019

Promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos o direito à educação e ao bem-estar social.  A Constituição Federal Brasileira prevê em seu artigo 5° o acesso integral a educação. Entretanto, apenas o direito assegurado é insuficiente já que no Brasil teve um aumento vertiginoso quanto aos casos de evasão universitária, de acordo com o INEP(Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas), cerca de 1 milhão de estudantes desistiram do ensino superior. Nesse Sentido, a falta de gerenciamento estudantil atrelado à inadimplência no mercado de trabalho são fatores que colaboram com a situação vigente.    A princípio, ressalta-se que os problemas orçamentários afetam os investimentos tecnológicos, estruturais e na falta de protagonismo do aluno, o que gera negligência na evasão estudantil, conforme o PNUD ( Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento),os investimentos na educação saiu de 4% do PIB para apenas 5,7%,na última década. Além disso, muitas instituições ainda promovem ensinos metódicos e dogmáticos e essa configuração deixa transparecer que o epicentro é o professor e não os estudantes, o que não favorece para o diálogo construtivo.Nessa perspectiva, segundo o filósofo Platão " o indivíduo precisa ser dotado de senso crítico" para que seja despertado seu intelecto e posteriormente escolhas embasadas de forma racional.     Outrossim, é inegável que a escassez de possibilidades ao aluno, enquanto indivíduo formado são pontualmente relevantes quanto a renúncia ao ensino superior. Assim, desde o início da crise, de 2014 o núcleo de estágios para os recém formados diminuiu de forma exponencial e com isso mais da metade ainda estão desempregados. Dessa maneira, para o sociólogo Hegel, o homem é profundamente moldado pela sociedade e pelo momento histórico em que vive. Sendo assim, o cenário de volatilidade do mercado e a assiduidade da profunda crise econômica corroboram com a desistência do ensino superior.      Infere-se, portanto, à necessidade de engajamento social para reverter essa situação. Para isso, cabe ao Governo Federal destinar verbas ao Ministério da Educação com o objetivo de ampliar a estrutura universitária, bem como em aparatos tecnológicos para promover o despertar crítico do estudante e fixá-lo na instituição. Ademais, é imperioso que o mesmo possa criar mecanismos escolares de direcionamento profissional, como também na capacitação do corpo docente, reavaliando as metodologias impostas para que possa criar um elo de forma transversal com os discentes, por meio de parcerias com empresas que financie pesquisas e expandam vagas de estágio a fim de direcioná-los ao mercado de trabalho