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Enviada em: 25/08/2019

A evasão universitária no Brasil é um resultado de diversos fatores nas mudanças que acompanham a sociedade atual. No governo Lula foram implantadas diversas medidas que visavam a maior inclusão de grupos menos privilegiados nas faculdades públicas, com a criação de cotas. Entretanto, a grande disparidade de qualidade de ensino das escolas públicas e privadas, acabou por segregar do ensino superior os grupos que se beneficiavam com as cotas, além de os processos seletivos serem feitos em estudantes muito jovens.      Em primeiro lugar, muitos estudantes saem das universidades pelo nível de ensino ser muito mais avançado em comparação com as escolas da rede pública. Isso é recorrente e um motivo forte, já que as instituições de ensino populares são conhecidas nacionalmente por sua baixa qualidade. Sendo assim, muitos calouros encontram dificuldades de acompanhar os assuntos lecionados e acabam por se desligarem de seus cursos. Logo, é necessário que o governo encontre uma maneira de reparar o nível dos discentes.        Ademais, ao fim do ensino médio a maioria dos alunos procura realizar o vestibular, os quais estão na faixa dos dezessete anos. Consequentemente, é compreensível que muitos não tenham um conhecimento de mundo amplo e acabem escolhendo cursos que não lhes é compatível. De acordo com o site Estadão, os dados são a prova disso, pois a taxa de abandono nas universidades beiravam 50% em 2010. Conclui-se que é preciso um melhor aconselhamento de profissão nas escolas de ensino médio.      Em suma, é preciso que o governo melhore a educação dos discentes de escola pública, através de mais incentivos na educação, para garantir a qualidade de ensino. Além disso, as escolas devem oferecer conselhos para os estudantes, por meio dos pedagogos e próprios professores, a fim de garantir a escolha de um curso que caiba no perfil de cada indivíduo. Desse modo, será possível reduzir as taxas de evasão universitária.