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Enviada em: 21/08/2019

Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda, observado pelo filósofo brasileiro Paulo Freire, ou seja, a falta de educação dos menos privilegiados em uma sociedade contribui para uma estagnação social, exemplo disso é a evasão universitária no Brasil, assunto que exige uma análise aprofundada.    A desistência universitária é um exemplo a ser destacado, um contexto que, em sua maioria esta associada a uma classe social menos privilegiada, que ao iniciar o curso em universidades particulares, devido o alto custo das mensalidades, a dificuldade de locomoção, o cansaço (por exemplo), contribui para a desistência.    Destarte, com o objetivo de inclusão nas universidades, o governo criou programas como o FIES, PROUNI, SISU e entre outros, o objetivo de inclusão foi minimizado, porém, não sanado. O acesso à universidade ainda continua sendo privilégio da minoria, ou seja, dos mais ricos diante de uma maior estrutura familiar e econômica, pois, quem não precisa trabalhar, estuda nas melhores escolas e cursinhos, consequentemente terá acesso à universidades públicas com mais facilidade devido aos recursos disponibilizadas pelo governo, já o pobre além de ter dificuldades em competir pelas vagas, por falta de tantos recursos básicos, ao tentar conciliar os estudos com o trabalho, acaba não aguentando a sobrecarga,  desistindo de seu curso.      Portanto, podemos concluir que um dos problemas encontrados na evasão escolar, está associado a uma desigualdade social, pela falta de estrutura, baseada em uma falta de igualdade e equidade na educação da sociedade. Está exposto no art. 205 da Constituição Federal “A educação é dever do estado”, porém para que aja uma equidade na sociedade brasileira, o governo juntamente com o Ministério Público, precisa reavaliar as condições de acesso nas universidades, disponibilizando mais  acesso aos necessitados, assim, ocorrerá a diminuição da evasão escolar, consequentemente o avanço nacional.