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Enviada em: 22/08/2019

Para o ativista político Nelson Mandela ,“ democracia com fome,sem educação e saúde para a maioria,é uma concha vazia”.Essa visão,embora correta, não consta no hodierno cenário global, sobretudo no Brasil, posto os desafios para a diminuição dos índices de evasão universitária,nas diversas relações cotidianas.Se por um lado , o ingresso nas instituições da ensino superior (IES) é cada vez mais acessível,por outro, a evasão universitária é um problema no cotidiano brasileiro, que causa a perda de potencial intelectual, financeiro e social. Isso ocorre, ora pela inação das esferas governamentais, ora em função de problemas no sistema educacional. Assim, hão de ser analisados tais fatores, a fim de que se possa liquidá-los de maneira eficaz.      A priori, é imperioso destacar que o problema do tema deriva, entre outras coisas, da baixa atuação dos setores governamentais.Acerca disso, é pertinente saber que o filósofo grego Aristóteles propunha que a política deve ser utilizada de modo que,por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade.De maneira análoga, é possível perceber que ,no Brasil, a evasão nas IES rompe essa harmonia ,haja vista que ela causa prejuízos materiais e imateriais. Nesse sentido, o investimento na educação feita pelo Estado ou pelo próprio aluno não tem retorno financeiro, o que prejudica a rede privada, o governo e o discente.  Outrossim, ainda há outro agravante mediante tal problemática.Sem dúvidas, a falta de conscientização social para identificar a vocação profissional do aluno é um entrave para sua permanência na IES. É válido ressaltar que, conforme Rubem Alves, não existe cultura sem educação.Nessa perspectiva, a melhor maneira para informar sobre os direitos e deveres básicos de um cidadão é instruí-lo desde a infância. Sendo assim, as escolas têm um papel fundamental na formação social do indivíduo ao criar a ideia de que a evasão universitária é também causada pelo próprio sistema de ensino brasileiro, o que torna imprescindível a valorização do psicólogo para auxiliar o aluno na escolha de uma carreira.     Destarte,infere-se que a evasão universitária é uma atitude inaceitável e,como tal,deve ser sanada.Nesse âmbito, é mister que o que o Poder Legislativo, com o apoio das IES, tabule uma lei que aumente ou libere verbas para auxiliar ,financeiramente, todos os alunos que necessitarem. Dessa forma, quando o cenário de crise econômica se agravar, o aluno terá respaldo, já que é nessa época quando há mais cortes. Ademais, é viável a implementação do projeto “Escolha Certa”, pelo Ministério da Educação,no qual os alunos são convidados a participarem de palestras e workshops no ambiente escolar, ministradas por psicólogos, para serem realizados testes e aconselhamentos vocacionais, a fim de evitar frustrações no futuro.