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Enviada em: 25/08/2019

No geral o ingresso à vida universitária é feita durante a juventude, período no qual as preocupações são, normalmente, diminutas e básicas, como por exemplo:a festa do final de semana, a música nova da banda favorita ou a vida íntima de celebridades. Logo, com a chegada da fase adulta, depara-se com uma realidade diferente da inicial, havendo agora responsabilidades mais vitais, de espécie monetária as vezes, que acabam por aumentar os níveis de evasão universitária no Brasil.    Visto essa nova concepção, percebe-se a necessidade de entrada no mercado de trabalho, entretanto, a universidade exige muito tempo dificultando a combinação do estudo e do emprego, pois  supondo um período de seis horas letivas e um tempo de estudo aproximado de uma hora e trinta minutos por aula, soma-se mais nove horas de ocupação, logo, o dia não é longo o suficiente para tal combinação. Uma solução poderia ser o uso da bolsa de pesquisa, concedidas pela própria universidade ou pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq),  que entretanto não possui a remuneração adequada, não chegando, as vezes, a um salário mínimo mensal e pode acabar por ser cancelada ou, em certos meses, nem ser depositada.    Outro fator para o alto número de desistências é devido a dificuldade vivenciada nas provas, uma vez que o ensino básico é fraco e insuficiente para o requisitado pela instituição de ensino superior. Os alunos vindos de  escolas públicas são os que mais evadem porque esses, normalmente, são os que possuem bases de ensino menos densas que os de colégios particulares, devido ao ensino público de péssima qualidade presente no Brasil, que acaba por refletir nas escolas de nível superior. Os alunos oriundos desses colégios governamentais são no geral de camadas mais baixas da sociedade, a saída deles da universidade ocasiona um prejuízo social pois dificulta uma ascensão social através do campo intelectual, pois é provado que os salários costumam ser maiores quando se tem um diploma de nível superior por mostrar maior domínio sobre a tarefa a ser realizada.     Portanto conclui-se que, o ideal seria um aumento do número de bolsas de pesquisa para iniciação científica com o aumento dos atuais valores entregues, com benefícios, caso a pesquisa seja de importância nacional. Essa valorização do mercado de pesquisa brasileira deve ser feito por uma ação mútua de Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e do CNPq, que direcionariam a verba  aos reitores das universidade que entregariam aos beneficiados conforme seu desempenho no campo a ser estudado, afim de que o universitário conclua seu curso sem preocupar-se com questões monetárias controlando, assim, a ascensão de índices de fuga de universidades.