Materiais:
Enviada em: 26/08/2019

Em 2014 o governo aprovou o Plano Nacional de Ensino, que estabelece metas para a educação brasileira até 2024. Uma dessas metas é o aumento da taxa de matrículas de jovens na universidade. Porém, em contrapartida com a meta a ser cumprida, tem-se o aumento a evasão universitária. Esse fenômeno tem como principais causas o desenvolvimento de problemas psicológicos nos estudantes, além da insatisfação com o curso escolhido.  É possível afirmar que muitos jovens têm o sonho de ingressar na faculdade e terem suas profissões. No entanto, as instituições de ensino superior têm se tornado um verdadeiro pesadelo para os estudantes. Tal fato é comprovado por pesquisa feita nos Estados Unidos, pelo Centro de Saúde Mental Colegiada, que aponta que cerca de 20% dos estudantes universitários têm depressão ou ansiedade. Isso porque a vida acadêmica exige muito dos estudantes, existindo aqueles que muitas vezes perdem noites de sono devido aos estudos. Além disso, muitos conciliam trabalho, família e faculdade, o que faz com que o jovem se sinta incapaz de cumprir essa rotina com êxito. Sendo assim, muitos desenvolvem esses transtornos mentais e, consequentemente, desistem dos estudos. Outrossim, muitos acadêmicos se encontram insatisfeitos com o curso escolhido. Essa situação é, muitas vezes, consequência da pressão sofrida pelos estudantes momentos antes de prestar o vestibular. Certamente, muitos deles tiveram de escolher um curso porque os pais queriam. Outros, não tinham maturidade suficiente, nem conhecimento em relação à área. Por conseguinte, entram na universidade e acabam se frustrando, pois não gostam das matérias e não conseguem acompanhar as aulas. Logo, muitos deixam a faculdade e vão em busca de algo que lhes dê prazer, pois, segundo Confúncio, se a pessoa ama o seu trabalho ela não terá de trabalhar um único dia em sua vida.  É imprescindível, portanto, que medidas sejam tomadas para a diminuição da evasão universitária no Brasil. A diretoria das universidades devem criar grupos com profissionais que apoiem estudantes que enfrentam depressão e ansiedade. Isso pode ser feito através de rodas de conversa ou palestras entre os estudantes e psicólogos ou psiquiatras. Ademais, o MEC deve oferecer testes vocacionais em escolas de ensino médio. Assim, espera-se que tal situação não componha mais a realidade das universidades brasileiras.