Materiais:
Enviada em: 27/08/2019

A Constituição Federal de 1988 garante a educação como um direito social, entretanto segundo o jornalista brasileiro Gilberto Dimenstein - este responsável pela noção da cidadania de papel- o acesso a esse serviço não é respeitado, o que se manifesta por exemplo pela evasão universitária brasileira.Neste contexto é possível compreender que o sucateamento do ensino público, a inadimplência e a crise econômica, são alguns dos fatores que dificultam na diminuição dos índices de evasão universitária no Brasil.       Em primeira análise, pontua-se o sucamento que o ensino público - sobretudo as universidades - sofreram após o Ministério da Educação bloquear 1,7 bilhão do orçamento das 63 universidades do país, segundo o portal globo.Esse corte de verbas é preocupante, visto que acaba se refletindo sobre a qualidade do ensino superior público causando ,por exemplo, a evasão dos estudantes.Ademais é valido ressaltar também o baixo domínio dos conteúdos básicos dos indivíduos que chegam ao ensino superior - devido a péssima qualidade das escolas públicas - o que dificulta os mesmos a acompanharem as aulas.       Outrossim, a crise socioeconômica que têm se estendido pelo país nos últimos anos, intensificou ainda mais os índices de evasão universitária, segundo a oitava edição do Mapa do Ensino Superior, este que mostrou que na rede pública, por exemplo, houve um aumento de 18,5% em 2015, para  30,4% em 2018.Esse aumento na evasão é explicado, por exemplo, pela ampliação dos casos de inadimplência acadêmicos, já que aqueles que frequentam as instituições privadas tem sofrido para conseguirem pagar as mensalidades do curso, sobretudo aqueles que participam  do ensino a distância, visto que esse tipo de e educação é voltado as classes mais baixas, que são consequentemente as mais afetas  pela crise.       Por conseguinte, é mister compreender a necessidade de medidas que revertam a situação.Para tanto,  as universidade e faculdades públicas e o setor privado, devem fazer uma parceria público privada, por meio de uma gestão compartilhada, visando sanar as dificuldades enfrentadas pelo corte de orçamento feito pelo Ministério da Educação.Ademais o Governo Federal aliado a empresas e instituição financeiras, podem aumentar as linhas de crédito para o financiamento estudantil no ensino superior, de modo a ajudar os estudantes do ensino privado a não desistirem do curso, devido as dificuldades financeiras enfrentadas pela crise.