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Enviada em: 27/08/2019

Quando se projeta o desenvolvimento educacional na sociedade, a expectativa é sempre de uma função linear crescente no plano cartesiano da história. Entretanto, o índice de aumento na evasão universitária no contexto brasileiro, contradiz essa ideia e nos sobrepõem  em uma função decrescente. Nesse sentido, aspectos como a falta de recursos distribuídas nas federais por parte governamental e a dificuldade em conseguir manter uma relação de faculdade privada e emprego, torna-se necessário debates para a resolução desses entraves vinculados a educação. A priori, vale ressaltar, em primeiro plano, que um dos grandes responsáveis pela evasão no âmbito universitário é a crise econômica no Brasil, onde com o aumento de desemprego, os alunos das instituições privadas acabam sendo paralelamente afetados. Acerca disso, é pautável tomar como norte uma pesquisa feita pelo site "Residenciais.org": onde 3 milhões de estudantes que desistem de sua graduação todos os anos, cerca de 24% estão no setor privado. Isto posto, essa crise influencia de maneira negativa na vida do universitário, ademais, muitos estudantes acaba tendo que abdicar de seus cursos por não ter condições de cumprir as parcelas propostas pela instituição. O que afeta gradativamente o problema. A posteriori, é valido destacar, em segundo plano, que um grande influenciador para a desistência das faculdades federais é a falta de recursos distribuídas por parte do governo, ou seja, a falta de assistência para alunos de baixa renda como: passe livre para o uso do transporte coletivo e cartão alimentação. Nesse cenário, é necessário tomar como guia uma pesquisa feita pela "G1", onde o governo anunciou o congelamento de R$ 1,4 bilhões dos gastos das universidades totalizando R$ 46 bilhões, segundo o liberal de Rousseau: "O Estado deve garantir as liberdades civis e evitar o caos". No entanto, o atual cenário em que o país se encontra, anula esse pensamento e, portanto, faz-se imprescindível, a resolução desse empasse. Destarte, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para a dissolução a respeito do problema, urge que o MEC, por meio de verbas governamentais e parcerias com as instituições privadas de ensino superior, no intuito de amenizar a evasão de estudantes,  propor um projeto envolvendo o alcance ao ensino superior como a instauração de passe livre para o transporte coletivo e cartão alimentação para alunos desfavorecidos no quesito financeiro. Somente assim, será possível combater a passividade do tema, pois como cita Henry Ford, "Reunir-se é um começo, permanecer juntos é um progresso, trabalhar juntos é um sucesso".