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Enviada em: 27/08/2019

É indubitável que o ensino superior tem grande importância para o desenvolvimento da sociedade brasileira. Apesar das universidades terem seu papel de relevância na construção de uma nação, elas se encontram ameaçadas, haja vista que as insuficiências governamentais  e os obstáculos encontrados pelos estudantes são fatores para a progressão do dilema.      Em primeiro lugar, é válido mencionar que parte dos indivíduos frequentantes do ensino superior possuem dificuldades de aprendizagem, de modo que a defasagem do ensino básico oferecido levam os estudantes a desistência dessas instituições. Nesse sentido, a máxima de Imannuel Kant, "O homem é aquilo que a educação faz dele", demonstra que a construção de uma base sólida de conhecimento prepara os indivíduos aos impasses enfrentados nas universidades. Logo, preparar os alunos durante a vida escolar para as realidades a serem presenciadas faz-se necessário.       Em segundo lugar, é importante destacar que conciliar um vínculo empregatício com uma vida acadêmica é uma tarefa árdua, uma vez que muitos alunos necessitam desempenhar atividades salariais para o sustento pessoal. Por esse ângulo, os dados apresentados pelo INEP em 2017, apontam que 24% dos ingressantes em universidades públicas desistiram do ensino superior, pois não estavam conseguindo aliar trabalho e ensino. Assim, fica evidente que políticas públicas de assistência ao aluno devem ser implantadas nos setores universitários.       Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para a mudança do quadro vigente. Sendo assim, o Ministério da Educação, em parceria com as escolas, devem criar políticas de melhoramento do ensino básico, por meio de avaliações anuais, para que sejam entendidas as principais dificuldades dos alunos e, por conseguinte, promovam um plano de ensino que sanem os problemas apresentados. Ademais, o Ministério da Educação deve criar novos programas de assistência estudantil universitária, para que os alunos possam frequentar as redes de ensino.